Por Ascom | 14 de Out de 2019, 11h05
Maria do Carmo: canonização de Irmã Dulce é um marco para a Igreja
Para a senadora, santa priorizava o cuidado como o ser humano
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Maria do Carmo: canonização de Irmã Dulce é um marco para a Igreja

Senadora Maria do Carmo: Santa Dulce dos Pobres, história de amor e solidariedade

A senadora Maria do Carmo Alves - DEM - considera que a canonização da Irmã Dulce, ocorrida neste domingo,13, é um marco histórico para a Igreja Católica no Brasil. “Estamos falando da primeira Santa brasileira. Santa Dulce dos Pobres, uma mulher cuja história aqui na terra foi marcada por um amor imensurável aos pobres. Todos os seus gestos foram no sentido da solidariedade, da compaixão, do servir ao próximo”, falou Maria, lembrando que foi em Sergipe, especificamente, na maternidade São José, em Itabaiana, que a Irmã Dulce operou o seu primeiro milagre.

De acordo com a senadora, a religiosa, nascida na Bahia, sempre teve um olhar atento aos que estavam por perto. “Para ela, as circunstâncias eram indiferentes. O que precisava ser visto e cuidado era o ser humano”, salientou Maria do Carmo, lembrando que em 1949, ela usou um espaço onde funcionava um galinheiro, ao lado do Convento Santo Antônio, para cuidar de 70 doentes. “Anos depois, graças a essa sua dedicação, Irmã Dulce já cuidava de um hospital com mais de 160 leitos, por onde passavam pessoas das mais variadas camadas sociais”, lembrou.

No entender da senadora, a zelo e devoção da Irmã Dulce devem ser usados como inspiração para todos, especialmente, para os religiosos que levam os ensinamentos de Jesus, diariamente, em suas pregações. “Amar ao próximo, é o nosso grande desafio e precisamos estar atentos para que esse amor seja traduzido das mais variadas formas e nos mais simples gestos”, falou Maria do Carmo, destacando declaração do Papa Francisco, durante a canonização de Irmã Dulce, segundo a qual “a vida religiosa é um caminho de amor nas periferias existenciais do mundo".

MILAGRES

 Em meados de 2001, atribuiu-se a Irmã Dulce o primeiro milagre, ocorrido em Itabaiana, quando uma paciente, moradora do município de Malhador, apresentava forte hemorragia, após dá à luz ao seu segundo filho. A equipe médica já havia feito três procedimentos cirúrgicos, sem que o sangramento estancasse.

Há relatos que, após todo o desespero gerado pela desesperança dos médicos, que um padre que acompanhava o sofrimento da paciente, decidiu rogar a Irmã Dulce, que havia morrido há nove anos, que interviesse em favor daquela mulher. De acordo com depoimentos, formou-se uma corrente de oração dentro da maternidade e horas depois, cessou o sangramento.

Vários outros milagres foram imputados a ela, não só no Brasil, mas, também, nos Estados Unidos.    

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