MOTIVAÇÃO
Por | 10 de Ago de 2018, 15h34
Pedido pessoal de Lula foi determinante para a candidatura de Jackson ao Senado
“Eu pensei, analisei e cheguei à conclusão que é verdade, precisava continuar na vida pública\", diz JB
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Pedido pessoal de Lula foi determinante para a candidatura de Jackson ao Senado

Jackson Barreto durante entrevista (Foto: Ascom)

Na tarde desta sexta-feira (10), ex-governador e candidato ao Senado, Jackson Barreto, concedeu uma entrevista na Rádio Aparecida 947 FM, em Lagarto. Em pauta, a trajetória política do sergipano e suas principais ações durante os mandatos de prefeito, deputado federal e governador do estado de Sergipe.

A história de vida de Jackson foi um dos pontos apresentados. Sobretudo, sua luta em favor da democratização do Brasil. “Fui um combatente da ditadura militar. Fui preso político três vezes pelo crime de defender a liberdade e a democracia”, lembrou, emocionado, o futuro Senador.

Quando questionado sobre sua candidatura, Jackson revelou que sua trajetória de luta, nos âmbitos político e social - além de um conselho pessoal do ex-presidente e amigo Lula -, foi determinante para ele continuar focado em seu compromisso com o povo. “Declarei ao povo sergipano que não seria mais candidato. Lula me questionou. Ele me procurou e disse: ‘você não tem direito de fazer isso. Quando você fez essa declaração, o País vivia um outro momento, não estávamos vivendo essa crise econômica e democrática. Veja as conquistas sociais do meu governo e agora. As obras do Minha Casa, Minha Vida estão paralisadas. O desemprego crescente. Você não tem o direito de ir para casa. Se você não for candidato, quem será? Os que estão ao lado de Temer? Você tem que ser candidato a Senador e o povo irá compreender porque nosso momento atual é diferente”, disse. 

Após essa conversa com o ex-presidente, Jackson afirmou que não tinha outra escolha. “Eu pensei, analisei e cheguei à conclusão que é verdade, precisava continuar na vida pública. Vivíamos um Brasil democrático que não é mais a situação atual. A presidenta Dilma não tinha sido afastada. Hoje, estamos pagando quase R$ 100 por um botijão de gás, voltamos a ter registro de fome, a ter doenças como sarampo, há muito desaparecida. Preciso continuar lutando pelo meu povo. E assim farei”, pontuou.

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