Para o deputado, voto contrário ao parcelamento do 13º não foi incoerente\" (Foto: Jadilson Simões)
Durante a sessão plenária na Assembleia Legislativa de Sergipe – Alese – na segunda-feira, 13, o deputado Moritos Matos solicitou aparte durante os discursos dos deputados Georgeo Passos e Francisco Gualberto para comentar o texto ‘Não deu para a oposição: servidor receberá 13º salário’ de autoria do jornalista Gilson Sousa, publicado aqui, no JL Política. ‘Há discrepâncias incríveis na bancada de oposição. Um deputado jovem de pensamentos velhos, um homem que se diz de Deus e adora a incoerência política, senhoras de discursos ufanistas, mas que não passam do mais do mesmo. E mais dois ou três que não se sabe ao certo o que estão fazendo ali naquele Parlamento’. Especificamente esse trecho chamou a atenção do deputado Matos. “Quando ele coloca que dois ou três não sabem ao certo o que estão fazendo ali chamou os deputados de burro. Se me chamou de burro eu respondo no mesmo tom. Isso é uma irresponsabilidade, se uma assessora minha fizer isso eu demito na hora, porque faltar ao respeito com os deputados dessa Casa eu não admito”, afirma Moritos Matos.
Para Matos, cada parlamentar vota de acordo com a sua consciência. “Eu quando votei contrário ao parcelamento do décimo terceiro salário do servidor público é porque eu não vejo o Governo preocupado em diminuir despesas. Não vejo o Governo apertar o cinto do lado de quem ganha bem, é sempre do lado do servidor público, do lado do pequenininho que leva pancada nas costas. Essa que é a realidade. Se vocês pegarem o Diário Oficial deste ano tem mais de 300 nomeações. Então, é para os deputados simplesmente baixarem a cabeça e votar sem reclamar, sem defender o povo. Na minha opinião foi irresponsável essas palavras usadas no texto pelo jornalista”, enfatiza.
“Eu tenho muito cuidado naquilo que eu faço e é prudente que quem esteja ao meu redor tenha a mesma prudência, afinal há setores que gostam de ver polêmica. Ou seja, o que eles fazem muitas vezes não sai nem com o nome dos assessores, mas sim com o nome do deputado. Porque se colocar o nome do assessor não da ibope, mas quando o jornalista coloca que dois ou três não sabem o que fazem é um desrespeito aos