PRONCON
Por FAN FM | 12 de Jan de 2018, 15h09
Quase 15 mil consumidores reclamaram da Vivo em 2017, diz Sejuc
É a líder de reclamações junto ao Procon, segundo dados da Secretária de Estado da Justiça e Defesa do Consumidor
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Quase 15 mil consumidores reclamaram da Vivo em 2017, diz Sejuc

Procon: Vivo é a mais reclamada

De janeiro a dezembro do ano passado, o Procon de Sergipe registrou 14.793 reclamações de consumidores, que resultaram em 5.300 audiências. A Vivo/GVT é a primeira do ranking das 10 empresas com mais reclamações.

Segundo o Procon-SE a Vivo/GVT, vem se mantendo no ranking desde 2015. No ano passado, a empresa recebeu 738 reclamações, um percentual de 8,91%. Em 2016 foram 695, enquanto que em 2015, 763.

Mais uma vez, o Supermercado GBarbosa se manteve em segundo lugar, com 391 reclamações, 4,72%, mesma posição de 2016 e 2015. Em terceiro, a Oi Fixo, com 387 reclamações, 4,67%; em quarto, Banesecard, 342, 4,13%; em quinto, a Deso, 289, 3,49%;  em sexto lugar, Energisa, 263, com 3,17%;  em sétimo, Bradescard IBI S/A, com 262, 3,16%; oitavo lugar, Oi Móvel, com 249 reclamações, 3%; nono, o Banco Bradesco S/A HSBC Bank, com 187 reclamações, 2,26%; e em décimo lugar, a Sky Brasil, com 157 reclamações que representam 1,89% do total.

Fiscalização – De junho a dezembro de 2017, 70 empresas foram fiscalizadas e o índice de resolutividade foi de 78,3%. Um dos trabalhos feitos em dezembro do ano passado, foi a fiscalização em academias de ginástica, em parceria com o Conselho Regional de Educação Física de Sergipe (CREF20), quando nove estabelecimentos foram interditados em Nossa Senhora do Socorro, região metropolitana de Aracaju.

De acordo com o diretor geral do Procon, Andrews Mathews, dentre as 14.793 reclamações, em cerca de 9 mil delas as partes chegaram a um acordo sem que fosse necessária uma audiência, enquanto outras foram arquivadas porque não foi constada nenhuma irregularidade.

No levantamento feito pelo Procon, essas reclamações se referiam aos seguintes problemas: pela ordem, renegociação de dívidas, vício de produto (quando o consumidor detecta algum defeito), serviços essenciais (Deso, Energisa, por exemplo), planos de saúde e publicidade enganosa.

Comparativo – Na comparação com os dados de 2016, no ano passado houve um aumento de 5 mil reclamações em 2017.

Para o diretor do Procon, Andrews Mathews Fernandes Silva, o número de consumidores procurando o órgão mostra que a conscientização aumentou bastante e todos buscam seus direitos. “Para efeito de comparação, no Rio Grande do Norte, que é um estado quatro vezes maior que Sergipe, foram registradas ao longo do ano cerca de 15.100 reclamações”, pontuou o diretor.

Com informações Sejuc

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