Política & Negócios
Por Ascom | 22 de Jun de 2020, 15h15
Safra do milho em Sergipe estima produção de 800 mil toneladas
Parlamentar e liderança da área veem expectativas positivas
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Safra do milho em Sergipe estima produção de 800 mil toneladas

Zezinho Sobral em debate on line sobre Agricultura: impactos e ações em 2020 

Agricultura: impactos e ações em 2020 foi o tema da live promovida pelo deputado estadual Zezinho Sobral, Podemos, com a participação de Ivan Sobral, presidente do Sistema Faese/Senar. Durante o debate virtual com a participação dos internautas, eles fizeram um panorama da atividade agrosilvopastoril em Sergipe este ano, especialmente durante a pandemia do coronavírus.

“A economia durante a pandemia é um assunto que deve ser tratado com um olhar diferenciado. Infelizmente, já começamos a ter o fechamento de algumas atividades. Entretanto, percebemos que a atividade agropecuária será responsável pelo saldo positivo da balança comercial no Brasil, mais uma vez, neste ano de 2020. Isso significa que vendemos mais do que compramos, trazendo riqueza para o nosso povo e esperança para a nossa economia”, destaca o deputado estadual Zezinho Sobral.

Ivan Sobral fez uma análise do comportamento da agricultura em 2020 em Sergipe e, na opinião do presidente do Sistema Faese/Senar, o agronegócio reforça o seu papel na economia e traz grandes perspectivas para Sergipe.

“Neste momento de pandemia, o agro tem dando sustentação e segurança alimentar em um período de tanta dificuldade enfrentada pela população, e segurança na economia, fortalecendo a balança comercial, tendo em vista que outros setores estão em uma decrescente muito grande. O agro desempenha essa função de equilibrar a economia. O agro tem segurado o Brasil”, ressalta Ivan Sobral, destacando a relevância do setor no pós-pandemia.

“Enxergamos que a economia vai depender muito do agro, tendo em vista que as atividades do agro estão ‘normalizadas’ justamente para garantir a segurança alimentar. Em Sergipe, tem crescido cada vez mais a importância do agro no PIB e no desenvolvimento. Estamos em uma janela de plantio do milho (de abril ao final de junho) que representa muito para a economia. Este ano, temos 180 mil hectares plantados. 90% da safra já está plantada, com índices pluviométricos satisfatórios, e expectativa de crescimento e aumento da produção, algo em torno de 800 mil toneladas para 2020. A estimativa de Valor Bruto de Produção - VBP - do milho é de R$ 540 milhões para este ano em Sergipe, um dos maiores índices. A Companhia Nacional de Abastecimento - Conab - tem uma expectativa de aumento de 5% do território plantado de milho”, pontua Sobral.

Ivan informou que o Senar vem fazendo a capacitação das pequenas agroindústrias, profissionalizando o pequeno produtor. “Estamos a pleno vapor na assistência técnica aos produtores sergipanos, porém tivemos a cautela nessa pandemia. Voltamos no dia 01 de junho. Atualmente, temos 60 vagas dedicadas às agroindústrias e trabalhamos a parte técnica e gerencial. Os pequenos produtores são importantes para equilibrar o preço do leite. A Lei das Queijarias é muito importante e vem fazendo a diferença na regulamentação das pequenas plantas para que obtenham o selo, aprimorem a produção e ampliem a comercialização”, afirmou Ivan Sobral.

Outro assunto abordado na live foi a tradição da Casa de Farinha. Com o objetivo de valorizar e proteger o produtor, o deputado estadual Zezinho Sobral apresentou um Projeto de Lei que declara como Patrimônio Cultural e Imaterial de Sergipe a Casa de Farinha e o processo de produção desde o plantio da mandioca, em tramitação na Assembleia Legislativa.

“A Casa de Farinha é base da agricultura familiar e da alimentação do nosso povo. Todo o processo de produção é familiar. A Casa de Farinha proporciona um produto responsável pelo sustento e a sobrevivência de muitas famílias em todas as regiões”, afirma Zezinho Sobral. O parlamentar citou ações de fiscalização e exigências que não condizem com o porte pequeno e a característica familiar das casas de farinha e solicitou ao Senar contribuição para atender e proteger a atividade tradicional.

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