Sem oportunidades
Por Ascom | 19 de Ago de 2019, 11h46
Valdevan Noventa: “167 mil sergipanos sofrem com o desemprego”
É a quarta maior taxa de desemprego dentre todos os estados
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Valdevan Noventa: “167 mil sergipanos sofrem com o desemprego”

Valdevan Noventa: impostos menores e menos burocráticos

O deputado federal Valdevan Noventa, PSC, destacou os números do desemprego no Estado de Sergipe. Segundo ele, a taxa de desemprego no menor Estado da federação atingiu 15,3% no segundo trimestre de 2019. Isso é 3% a mais do que a média nacional, e a quarta maior taxa de desemprego dentre todos os estados.

Para ele, essa percentagem significa cerca de 167 mil sergipanos desempregados. Mas o problema não é apenas o desemprego. “Dentre os que estão empregados, 40% não têm a carteira de trabalho assinada. Isso representa mais 151 mil pessoas sem garantias trabalhistas, sem contribuir para a previdência, na informalidade. Somando informais e desempregados, temos um terço dos sergipanos ao desamparo da CLT. Outro terço – cerca 284 mil sergipanos – trabalham por conta própria. Grande parte na informalidade”, detalhou Valdevan Noventa.

Dados mostram que cerca de 45% dos sergipanos, ou 481 mil pessoas, não trabalharam, ou trabalharam menos do que gostariam, no trimestre passado. “Estamos falando de quase a metade da força de trabalho. Pessoas que querem contribuir para tornar suas vidas melhores, e o Brasil um país melhor, mas não encontram uma ocupação que lhes permita alcançar esse objetivo”, disse Valdevan.

O deputado sugere que para mudar esse quadro, é preciso de impostos menores e menos burocráticos. Ou seja, precisa fazer a reforma tributária. “Além disso, no campo tributário ou fora dele, precisamos também de clareza e estabilidade das regras”, disse.

Para Valdevan, é preciso de segurança jurídica. Segundo ele, sem essa segurança, as regras mudam a todo momento, e ninguém faz investimentos de longo prazo. “Sem investimentos, não há produção, nem geração de empregos ou riqueza. Não há produtividade”, argumentou Valdevan.

Apesar de o Plano Real ter acabado com a inflação, o Brasil não fez reformas essenciais, como a tributária. Assim, entre 2014 e 2019, a renda da metade mais pobre da população caiu 17%, enquanto a renda do 1% mais rico avançou 10%. Os jovens foram os que mais perderam renda. “Há uma geração inteira com poucas perspectivas de emprego, em Sergipe e no Brasil. A pobreza avança, e atingia 23,3 milhões de brasileiros em 2017”, lamentou o deputado Valdevan.

“Receitas populistas, como gastar dinheiro público, não funcionam mais, especialmente porque não há mais dinheiro público sobrando. Fomos empurrados para uma situação que nem é ideológica, mas matemática: o Governo não pode mais ser o principal ator da economia. Não pode gastar mais do que tem”, afirmou Valdevan.

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