NOTA
Por Ascom | 28 de Out de 2017, 12h52
Prefeito de São Cristóvão contesta dados do Sintese
Marcos Santana ainda esclareceu detalhes das várias tentativas de negociação com o Sindicato
Compartilhar
Prefeito de São Cristóvão contesta dados do Sintese

Prefeito Marcos Santana, São Cristovão

Sobre a paralisação dos professores, para o próximo dia 30 de outubro, anunciado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Sergipe (Sintese) em São Cristóvão, o prefeito Marcos Santana protocolou nesta sexta-feira (27) um ofício para a presidenta da categoria, Ivonete Alves Cruz Almeida, enfatizando o compromisso da administração sancristovense para com os servidores da Secretaria Municipal de Educação, deixando claro que em nenhum momento houve indisposição para receber os professores (todos os demais servidores) e seus respectivos representantes sindicais, visto que em dez meses frente à gestão da cidade já aconteceram oito reunião com o sindicato para discutir melhorias efetivas para todos os servidores da Secretaria de Educação.

“Vimos ratificar, em resposta ao ofício supramencionado (que indica a greve do dia 30 deste mês), o compromisso da nossa gestão com a recuperação progressiva das perdas salariais dos profissionais do Magistério, registrado em nosso programa de governo, sem jamais abrir mão da responsabilidade com as demandas do conjunto da população e com o equilíbrio das contas municipais”, pontuou o prefeito Marcos Santana.

O prefeito ainda esclareceu detalhes das várias tentativas de negociação com o Sintese e apontou no documento-resposta uma ressalva: “Ressaltamos, por dever de justiça, que aquilo que Vossa Senhoria (Ivonete Alves Cruz Almeida) denomina como adequação “condicionada” às Leis Complementares 007/2009 e 018/2011 representa, na verdade, o cumprimento da legislação existente (aprovada com o apoio desta mesma entidade sindical); algo que não vinha ocorrendo anteriormente, resultando, inclusive, no recebimento de gratificações de forma irregular, conforme detectado durante os trabalhos da comissão paritária (Prefeitura e Sintese) que realizou a auditoria na folha de pagamento”, frisou.

Marcos Santana ainda contestou o Sintese, por sua afirmação de que não existe ganho efetivo nos 29,17% de reajuste salarial já aprovado pela gestão municipal para os professores. “Embora reconheçamos que o aumento já efetivado não resultou num ganho linear para toda a categoria (em razão da legislação já citada), nos sentimos na obrigação ética de contestar, de forma veemente, a vossa afirmação de que: o reajuste salarial até aqui concedido (29,17%) não representa, na prática, ganho algum. E para fundamentar tal posicionamento, valemo-nos dos dados apresentados a seguir, os quais falam por sí, onde 20% dos professores terão ganho real de 05 a 13%; outros 49% dos professores terão ganho real de 13 a 20%; sendo que outros 20% dos professores terão ganho real de 20 a 26% , outra parcela de 9% da categoria com ganho real de 26 a 29% e 2% dos professores (sete servidores) receberão um abono provisório para evitar perdas”, esclareceu o prefeito.

Marcos Santana finalizou o documento lamentando a decisão do Sintese reiterando o apelo aos profissionais do magistério no sentido de que “reflitam sobre tal decisão, levando em conta o respeito e a sinceridade com que esta gestão tem tratado a categoria”, finalizou.

Deixe seu Comentário

*Campos obrigatórios.