SÃO CRISTÓVÃO
Por Ascom | 03 de Dez de 2017, 21h15
Primeiro dia do Fasc acontece sem ocorrência policial
Tudo em paz no retorno do Fasc
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Primeiro dia do Fasc acontece sem ocorrência policial

Artesãs comemoram paz no Fasc

Moradores e turistas que frequentarem a 34° edição do Festival de Artes de São Cristóvão (FASC) contarão com logística pensada exclusivamente para a segurança e comodidade do público do Festival. Um efetivo de cem policiais atua na segurança da festa, que conta, também, com equipes móveis 24h. No primeiro dia, a festa não teve registros policiais, nem de intercorrências nos postos de saúde.

O FASC teve início nesta sexta-feira (1°) e vai até domingo (3) com atrações locais e nacionais de diferentes áreas do cenário artístico-cultural. Música, teatro, artes plásticas, literatura, folclore, fotografia. 

De acordo com o superintendente municipal de Transporte e Trânsito, Major J.Luís, a festa é considerada de grande porte, quando comparada com eventos que ocorrem em Aracaju e em outros municípios, e ocorre com tranquilidade com registros apenas de remoção de veículos estacionados em locais inadequados.

“Os veículos removidos foram abrigados no Fórum da cidade. O proprietário precisa retirar lá e pagar o custo do guincho. Não tivemos nenhuma ocorrência mais grave, somente remoções nas áreas isoladas para a festa. Tivemos um primeiro dia tranquilo considerando o tamanho da festa. O FASC proporcionou a criação de várias festas dentro de uma porque as pessoas foram para as ruas, praças. Está bonito de ver. Na parte da segurança, não tivemos registro de furto, nem de apreensão de armas”, informou.

O trânsito no Centro Histórico sofreu alterações para priorizar a circulação do público. As ruas de acesso direto ao evento são bloqueadas a partir de meio dia. As vias que têm trânsito alterado são: rua Professor Leão Magno;  rua Frei Santa Cecília; rua Coronel Siqueira com Leão Magno; rua Pereira Lobo com Frei Santa Cecília; rua Erundino Prado Filho; rua Pereira Lobo, próximo aos Correios; rua Mamed F. Dantas, próximo à Seplog; Travessa Mamed F. Dantas com rua João Bebe Água e Ladeira Porto da Branca.

Com uma equipe composta 80% por sancristovenses, um grupo de 12 bombeiros civis dá suporte às equipes de saúde no resgate e atendimento de primeiros socorros.

Segundo o comandante da 1ª Companhia de Polícia Comunitária, major Marcos Aurélio Viana de Oliveira, os policiais se dividem entre Centro Histórico e povoados vizinhos. “Para orientar os visitantes, teremos a patrulha turística no Centro Histórico. Nossas equipes móveis também farão o policiamento nos povoados e áreas mais afastadas do Centro Histórico”, explicou.

A fiscalização nas duas entradas da cidade, pela BR-101 e pela rodovia João Bebe-Água, ficará sob a responsabilidade da Companhia de Polícia de Trânsito (CPTran). “Para evitar transtornos, reforçamos a recomendação de que não esqueçam a documentação pessoal e também do veículo. Recomendamos que todos tenham atenção e, principalmente, que aproveitam a riqueza cultural do FASC. Alimentem a alma com a arte sancristovense”, disse.

Moradora da cidade, Efigênia dos Vales Santos aprovou a distribuição dos palcos e disposição dos comerciantes. Para ela, a volta do FASC representa um renascimento. “Gostei da organização e de como distribuíram os comerciantes. Trouxe meus sobrinhos netos para conhecerem o Festival, para eles saberem o que é o Festival de Artes. Sentimos muito falta dessa festa, não só pela movimentação da cidade, mas por todo acervo cultural que ela nos proporciona. As edições anteriores trouxeram artistas da Bahia, Minas Gerais, Ceará”, disse.

A universitária Allana do Nascimento reside no Rosa Elze e faz parte da geração que está vivenciando o Festival pela primeira vez.  “Minha expectativa é muito grande porque estávamos sedentos desse tipo de evento, que reúne artistas locais e nacionais do cenário mais alternativo”, afirmou.

Comércio

Durante os três dias de festa, um grupo de 70 expositores da feira São Criativos está comercializando seus produtos. Além deles, existem pontos de comercialização de bebidas e comidas na Praça da Matriz e do Carmo.

Glailton Santos foi um dos que aproveitou o evento para ganhar uma renda extra. Morador do entorno da Praça do Carmo, ele adaptou a casa em um ponto de bebidas e pestiscos. “Faço parte da organização do bloco Pirilampus e vimos no FASC uma oportunidade de ganhar um dinheiro para investir no bloco. O Festival acordou a cidade. A organização da festa nos encorajou a montar o bar, principalmente, por conta da segurança presente”.

Cleonice Santos já participa da São Criativos e é uma das expositoras da festa. Ela acredita que terá um bom rendimento ao fim dos três dias de programação cultural. “Trouxe artigos de crochê e fuxico e espero que turistas e moradores venham nos prestigiar. É importante conhecermos nossa cultura e artesãos”.

Maria Luciene comercializa moqueca de bananeira na cidade e está participando da feira São Criativos durante o festival. Ela conta que o prato desperta a curiosidade dos turistas. “O pessoal fica interessado em conhecer a moqueca de bananeira. Trago mais de 50 unidades e estou vendendo tudo, graças a Deus. A organização está ótima”.

Artesã de artigos em crochê, Rivania concorda com Maria Luciene. Ela conta que começou a participar do São Criativos após se aposentar, como forma de complementar a renda. “A Prefeitura está de parabéns. Quando chegamos, as bancas e ruas estão limpas, prontas para mais um dia de festa. Para mim, está sendo ótimo porque exponho meus trabalhos com o objetivo de pegar encomendas e tenho conseguido”.

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