Diante de tantas especulações, seja em relação a 2024 ou a 2026, poucas coisas podem ser dadas como certas. Mas uma delas é real e palpável: o desejo de mudança.

O desejo de mudança se refletiu em 2022 na imensa quantidade de votos concedida a Valmir de Francisquinho, na disputa pelo Governo do Estado.

Contrariando as estatísticas, com um pequeno grupo político e vindo do interior ao melhor estilo Belchior, o “pato rouco” representava mais que um agrupamento ou uma ideologia. Representava a mudança.

Apesar da decepção que Valmir causou aos eleitores, o sentimento de mudança permanece e vai definir as próximas eleições, tendo a vereadora Emília Correia como franca favorita a ocupar o executivo municipal.

Foi justamente por não acompanhar o posicionamento do pato que a vereadora herdou as expectativas e consequentemente os votos dos insatisfeitos - o posicionamento a que me refiro foi o apoio à candidatura de Rogério Carvalho, PT, ao Governo.

A outra opção, também muito bem cotada, é Daniele Garcia, que foi adversária do atual prefeito na última eleição e que, apesar de muitos não a considerarem, faz parte da oposição em Aracaju.

O que a impede de concorrer novamente é a parceria entre Edvaldo Nogueira e Fábio Mitidieri, que muitos dizem estar por um fio.

Logo atrás vem Delegada Katarina e Eliane Aquino. Ambas já ocuparam a Vice-Prefeitura em gestões de Edvaldo, mas não representam bem uma continuidade da atual gestão, partidos distintos que possuem lideranças próprias.

E por fim, na lanterna das pesquisas estão Luiz Roberto ou Waneska Barboza, os que realmente representam a continuidade da gestão.

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Bom, se tal cenário não demonstra que o povo de Aracaju pede mudança, não sei mais o que significa essa palavra.