O martelo está batido e a vereadora Emília Corrêa, Patriotas, disputará a eleição para prefeita de Aracaju. A vereadora lidera todas as pesquisas, inclusive as da situação, e já balança os alicerces de parte da base aliada do prefeito Edvaldo Nogueira, PDT, pela clara afinidade com o público cristão.

Mas ainda há uma peça faltando nesse quebra-cabeça: quem comporá a chapa? As especulações são muitas. Nomes como o do vereador de Aracaju Ricardo Marques, Cidadania, e do ex-senador por Sergipe Eduardo Amorim, PL, estão entre os mais citados.

Mas o que o grande público esquece de calcular é a influência das amarras partidárias, como fundo eleitoral e tempo de televisão.

Ricardo Marques ainda permanece no Cidadania, partido que está na esfera de influência do senador Alessandro Vieira, MDB.

Mas, ao que tudo indica, mudará de sigla para disputar as eleições de 2024. A aproximação de André Moura, União, também demonstra que algumas mudanças estão por vir.

Já o ex-senador Eduardo Amorim não possui um bom retrospecto nas últimas eleições, vindo de derrotas consecutivas para o Governo do Estado e para o Senado.

Além do histórico, a pecha em torno do sobrenome Amorim poderá mais atrapalhar do que ajudar. Porém, o fundo eleitoral e o tempo de televisão jogam a favor, já que são “estruturas” faltantes na atual composição partidária de Emília Corrêa.

No entanto, existe um nome que está circulando nos bastidores, mas ainda fora do radar: Adir Machado, PL.

Adir é advogado, presidente do PL de Aracaju, o que acrescentaria os mesmos pontos positivos de Eduardo Amorim, mas sem o ônus da rejeição, além do fato de atingir um público diferente de Emília, o que culminaria também num acréscimo de votos.

A verdade é que muita água ainda passará embaixo desta ponte, até que as chapas estejam formadas para a eleição. Mas e você caro leitor, o que acha da chapa Emília Corrêa e Adir Machado?

Ω Quer receber gratuitamente as principais notícias do JLPolítica no seu WhatsApp? Clique aqui.