As ações de inclusão nos ambientes de ensino são essenciais para o progresso social e educacional. Nas últimas décadas, iniciativas que visam ampliar a participação universitária ganharam espaço devido à promoção do ingresso de pessoas com deficiência no ensino superior.

Acredito que a universidade pública deve atuar para promover a igualdade de oportunidades e o acesso ao conhecimento para todos os membros da sociedade. Um ambiente acadêmico plural e receptivo àqueles que possuem algum tipo de deficiência acaba sendo um espaço de colaboração e empatia. Com isso, a universidade acaba cumprindo seu papel para uma sociedade mais justa e participativa.

A Universidade Federal de Sergipe não está alheia a isso. Estamos trabalhando para ampliar nosso espaço de diálogo tornando a UFS um campo aberto para aprender e dar voz àqueles que tanto se dedicam a essa área do conhecimento.

É o caso das atividades do Nupita - Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação Inclusiva e Tecnologia Assistiva - que tem realizado um importante trabalho em ações de inclusão e organizou o seu primeiro encontro científico neste 6 de outubro, contando com belas apresentações e importantes falas sobre a temática.

Temos um dever social de contribuir com a inclusão. A universidade pública deve ser acessível a todas as pessoas, inclusive àquelas que necessitam de um cuidado especial. Para isso, medidas como programas de bolsas de estudo, políticas de cotas para grupos sub-representados, adaptações de acessibilidade para estudantes com deficiências e iniciativas de conscientização sobre diversidade e inclusão se tornam fundamentais.

A universidade para o futuro que estamos construindo é um ambiente diversificado e que contribui para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Uma educação inclusiva é uma educação para todos. Ao fomentar um olhar mais cuidadoso para ações de inclusão e acessibilidade, a UFS amplia o seu potencial para transformar vidas pela educação.

Por um lado, avanços em nossas condições de infraestrutura são necessários e temos buscado os recursos financeiros e técnicos que tais mudanças exigem. No entanto, também é preciso avançar numa mudança atitudinal, de forma a compreender, valorizar e respeitar as diferenças em nossa instituição.

Temos que ter o compromisso em seguir trabalhando para valorizar e assegurar condições de permanência e acessibilidade a estudantes com deficiência e com necessidades educacionais específicas. É fundamental diminuir as diferentes barreiras, sejam elas arquitetônicas, comunicacionais ou pedagógicas, enfrentadas por jovens que buscam na UFS a realização de seus sonhos.

A nossa instituição tem o dever de se esforçar para colaborar com a melhoria da vida social e o acesso ao mundo de trabalho de cada um deles. Para tão bela e importante tarefa, contar com parceiros como o Nupita, assim como com tantos outros docentes e estudantes que se voltam para ações de inclusão e acessibilidade na UFS, é motivo de inspiração.

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