Aparte
Aprovado projeto que declara caranguejo como Patrimônio Cultural e Imaterial de Sergipe 

Proposta de Zezinho Sobral reforça importância do crustáceo na gastronomia, no turismo e geração de renda

Ele é o astro da culinária sergipana e atrai olhares e paladares de turistas. Nascido no mangue, o caranguejo é uma iguaria que seduz pela apresentação, aroma e sabor, e reúne amigos seja na Orla da Atalaia, nas praias, em restaurantes ou em casa para confraternizar martelando o seu casco.

Por tantos motivos que só quem ama esse prato sabe descrever é que o caranguejo foi assunto na Assembleia Legislativa essa semana um o Projeto de Lei que o declara Patrimônio Cultural e Imaterial de Sergipe foi devidamente aprovado.

A proposta foi apresentada pelo deputado estadual Zezinho Sobral, PDT, por entender que o caranguejo é o símbolo do turismo gastronômico de Sergipe, além de estar associado à alegria e ao encontro do povo sergipano. 

“O caranguejo é um grande indutor do turismo, da gastronomia e do pertencimento da nossa gente. Diante da importância do fortalecimento dos símbolos que representam a identidade do lugar, o caranguejo se torna um instrumento que gera emprego, renda, comércio, turismo e consolida-se como um atrativo cultural. Ele representa a sergipanidade”, justificou Zezinho Sobral.

Na opinião de Sobral, dada a importância do caranguejo para Sergipe, da mesma forma que o acarajé representa para a Bahia, nada mais justo que referendar o crustáceo como Patrimônio Cultural e Imaterial de Sergipe. Considerado um dos maiores pratos típicos, o “quebrar o caranguejo” é tido como um ritual coletivo que garante a diversão de sergipanos e turistas.

“Para muitos, ele representa confraternização e é até terapêutico. Faz parte da tradição dos sergipanos frequentar a Orla da Atalaia e as praias, em toda extensão litorânea, para saborear o caranguejo como prato principal e celebrar em meio a toda interação promovida pelo prato. Da mesma forma que o acarajé representa a Bahia, o pato no tucupi o Pará, o caranguejo simboliza Sergipe”, reforçou Zezinho Sobral.

Preparar o caranguejo vai além do caldeirão com temperos. O crustáceo é um meio tradicional da identidade sergipana e pode ser apreciado de diversas maneiras, de acordo com o paladar de quem consome e de quem prepara: caranguejo tradicional cozido, caranguejada, catado, corda de caranguejo, casquinha de caranguejo, fritada, etc. 

“Com tanta variedade, o caranguejo é gerador de emprego e renda para Sergipe. É cultural e tradicional. É turismo. É divulgação de Sergipe. Quem vem pela primeira vez aqui, costuma desejar provar esse prato. Fico muito feliz em ver o projeto aprovado e, muito breve, teremos  o caranguejo como Patrimônio Cultural e imaterial do Estado de Sergipe”, comemorou Zezinho Sobral.

 

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