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Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Almeida Lima fustiga Danielle, Edvaldo e Marcio, e diz que sente “muito quente”
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Almeida Lima: plantando forte o defeito dos outros para colher virtudes  

“Eu devo dizer que não estou nada frio e que estou é muito quente com minha pré-candidatura de prefeito”. Esta afirmação é parte de uma análise que o ex-senador José Almeida Lima, pré-candidato a prefeito de Aracaju pelo PRTB, faz da sua pretensão de disputa as eleições deste ano.

Para Almeida Lima, as virtudes do seu projeto e da sua pré-candidatura a prefeito começam nos supostos defeitos dos seus opositores. E aqui ele carrega fortemente as tintas sobre a pré-candidata Danielle Garcia, do Cidadania, a quem trata como “um engodo”.

“O fato do momento que mais me anima é a fraqueza dessas candidaturas adversárias. É pelo que elas representam e pelos fatos que vêm à tona no entorno delas. São exatamente os parâmetros atuais que me levam às circunstâncias dessa minha candidatura. São o momento e os fatos que acontecem e as projeções que estão em face de um projeto histórico”, diz ele.

“Aí temos a Danielle Garcia, que é para mim a maior contradição desta sucessão. O maior engodo que viria a acontecer nesse processo eleitoral. Graças a Deus, isso foi descoberto a tempo. Ela e o senador Alessandro Vieira estavam preparando a maior das mentiras. Essa é a mentira do novo, da nova política. É a mentira dos novos costumes”, diz Almeida.

“Mas o tempo e os fatos descobriram isso. A exemplo: a Danielle representa segmentos econômicos poderosíssimos daqui. São segmentos que normalmente já controlam o poder público local. Não vai querer que eu cite nomes das empresas, não é? Isso eu não preciso. Mas o fato aqui é a perda da credibilidade daquilo que vinham dizendo e a Danielle se configurando como um engodo desses fatos, como esse agora do alinhamento empresarial - basta você colocar que ela tem o apoio de Gilmar Carvalho. E Gilmar representa o quê e a quem?”, fustiga Almeida, sem dizer nem o quê e nem a quem.

“E o discurso do senador Alessandro Vieira? Danielle é o maior engodo que ele estava empacotando, escondido, para transpor para esse período eleitoral. E isso agora foi aberto, exatamente com esse tipo de apoio de Gilmar, porque eu sei o que representa o apoio de Gilmar e o que representa o entendimento com o Eduardo Amorim”, diz.

“Venham: que história é essa de nova política? De novo comportamento? Que nova política do caralho é essa? P. nenhuma. Esse aí é o pacote que estava mais embrulhado pelo comportamento ditatorial do senador e está sendo desembrulhado. A sociedade está vendo”, reforça Almeida.

Mas não são só Danielle, Alessandro e Gilmar Carvalho que entram na centrífuga de Almeida Lima. O prefeito Edvaldo Nogueira, PDT, e sua intenção de reeleição entram no sarrafo também, assim como Márcio Macedo, PT.

“Essa questão mesmo de Edvaldo Nogueira e do Hospital de Campanha: embora o processo ainda esteja na fase de apuração, as autoridades investigadoras dos três órgãos manifestaram publicamente fatos que decorrem dessa investigação. E os fatos são os piores possíveis. São podres. Putrefatos. A corrupção aí aconteceu, e de forma viva e expressa”, diz Almeida.

“Agora você me pergunte sobre Márcio Macedo. Será que significa pouco ele representar o partido que mais roubou na história deste país, que é o PT? E ainda trazer como salvação da sua causa o presidente que mais roubou neste país, que é Luiz Inácio Lula da Silva? Você pensa que a população não vai perceber isso? A população vai perceber, sim”, reforça Almeida. 

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