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Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Análise da realidade política dá a Bosco Costa possibilidade de ser um dos oito federais
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Bosco Costa: bem ancorado em boa quantidade de municípios

Na difícil selva das probabilidades eleitorais nas eleições proporcionais deste ano, o nome do ex-deputado estadual de dois mandatos e ex-federal de um, Bosco Costa, PR, tem ocupado boas atenções das análises políticas. Traduzindo: há quem o veja entre os oito mais votados. Portanto, dono de um mandato.

O próprio Bosco Costa, embora suspeitíssimo neste capítulo - mas não poderia pensar diferente -, trabalha com uma razoável certeza de que acessa a Câmara Federal mais uma vez. Ele se elegeu federal em 2002.

“Se me perguntarem se é fácil o desafio, eu digo que não. Mas me vejo com chances de chegar lá, sim. Não é nada fácil, repito. Mesmo porque, são poucas vagas para muita gente”, filosofa Bosco Costa.

Na verdade, ao lado do prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho, Bosco abriu um eito forte de atuação político-eleitoral - e isso tem despertado atenção. Ele faz dobradinhas com o candidato a deputado estadual Talysson de Valmir numa série forte de municípios. 

“Eu estou andando com Valmir e Talysson e tenho apoio na própria Itabaiana, que é um colégio eleitoral robusto, em Malhador, Areia Banca, Campo do Brito, Macambira, Pinhão, Frei Paulo, Carira, Ribeirópolis, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora Glória”, contabiliza Bosco.

Mas, paralelo a isso, Bosco admite que já fechou parceria política com a prefeita de Riachão do Dantas, Gerana Costa, e se entende bem com Umbaúba. “Por outro lado, estou andando muito no sertão juntamente com a futura deputada estadual Janier Mota. Bem, onde tiver eleitor e onde for permitido o diálogo, a gente estará presente, como em Feira Nova, Graccho Cardoso, Monte Alegre, Poço Redondo”, reforça.

Para além dos acordos já selados, Bosco admite que sonha com outros nomes de peso para respaldar a sua eleição. “Pretendo, se possível, buscar o ex-vice-governador José Carlos Machado para um apoio”, diz ele. Machado, que era pré-candidato ao deputado federal pelo PPS, refugou na hora de a onça beber água.

“Mas estou conversando com Zezinho do Bugio, que se declara candidato a deputado estadual. Nada fechado, mas estou em entendimento com Samuel em Nossa Senhora do Socorro”, admite ele.

Bosco Costa chegou à Presidência da Assembleia a partir de um projeto político que começa em sua Moita Bonita. Sua literalmente. No último dia 12 de março, Moita, que é uma cidadezinha harmoniosa de 12 mil habitantes e aconchegada por trás da Serra de Itabaiana - entre Santa Rosa de Lima e Ribeirópolis, e antes de Malhador - fez 55 anos de emancipada.

Neste período, ela teve 13 prefeitos. Onze foram dos Costa, incluindo ele mesmo, por uma vez - de 89 a 92 -, a filha Grazielle Costa por dois mandatos, o irmão Marcos Costa - que está em exercício hoje - por três, passando pelo tio José Costa, lá nos de 1963, logo depois da emancipação, indo a Leda Costa, uma irmã e passando pelo velho Josias Costa, o patriarca, que reinou por dois mandatos. Somente dois prefeitos foram de outras famílias, mesmo assim aliados dos Costa. 

É claro que, por ser pequenina, Moita Bonita não decida o mandato para o filho Bosco Costa. Mas ajuda. “Eu acho que neste ano com 60 mil votos qualquer um estará concorrendo bem. Esta será linha de corte. Quem fala que vai ter 70 mil ou 80 mil votos está atirando no escuro. Tem gente por aí dizendo que vai ter 100 mil votos, mas vai ter 60 mil. O povo, a sociedade, não está pensando muito em comparecer às urnas. Eu sinto isso”, diz Bosco Costa.

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