Valter Joviniano: reitor da UFS a ser confirmado nesta quinta
Durante toda esta quarta-feira, 17, circulou nos bastidores da política e da educação de nível superior do Estado de Sergipe a informação de que, finalmente, a novela da eleição de reitor da Universidade Federal de Sergipe - UFS - foi resolvida.
Numa aliança pra lá de heterodoxa, o ex-reitor Ângelo Antoniolli teria se juntado aos ex-deputados federais e ex-pastores da Igreja Universal do Reino de Deus - IURD - Jony Marcos e Heleno Silva e conseguiu a nomeação do primeiro da lista tríplice de uma eleição que foi feita no ano passado e está sendo contestada e subjudice.
O ungido nesta aliança entre o grupo de Angelo e os bolsonaristas sergipanos ligados à Igreja Universal do Reino de Deus é o professor Valter Joviniano de Santana Filho, um baiano.
Valter Joviniano foi gestor do campus da UFS de Lagarto, era vice-reitor meio tampão no segundo mandato de Angelo Antoniolli e está, inclusive, com problema sério de saúde. Ângelo Antploniolli o tem como excelente gestor.
A nomeação de Valter Joviniano deve ser sacramentada pelo presidente Jair Bolsonaro ainda nesta quinta, 18.
A única maneira de a nomeação não acontecer dependeria de uma decisão do juiz federal Ronivon Aragão, que analisa o processo que pede nulidade da eleição do ano passado. Só se esse juiz cancelasse o processo eleitoral.
Fora essa hipótese, o comando da UFS voltará para os braços daqueles que a administram há mais de duas décadas. Por uma coincidência, a dupla Jony Marcos e Heleno Silva, dois políticos na planície, esteve em audiência com o ministro da Educação do Brasil, o pastor presbiteriano Milton Ribeiro, na semana passada. Saíram de lá dizendo que foram pedir pelo IFS de Poço Redondo.
Nesta quarta, a queixa dos bolsonaristas sergipanos ligados à educação e à UFS era a de que Jair Bolsonaro sacrificou os aliados locais do campo educacional. Como ele estaria loteando tudo com o Centrão, entregou a UFS a Jony e a Heleno. Obviamente os dois, que não dão ponto sem nó, devem ganhar espaço na universidade, sobretudo no campus do Sertão, universo com o qual Heleno conta para se eleger deputado federal ano que vem - o que seria a terceira vez que ele chegaria lá.
A UFS vem sendo comandada pela silenciosa professora-interventora Liliádia da Silva Oliveira Barreto desde o dia 23 de novembro do ano passado. Confirmado Valter Joviniano, ela deixa a Reitoria e voltará ao limbo.
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