Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Cirurgia da deputada Janier Mota teria sido no rim, ela estaria bem e não se licenciará do mandato
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Janier Mota: a cirurgia teria sido de ordem renal e em virtude de uma bactéria

Um comunicado oficial do mandato da deputada estadual Janier Mota, PR, na tarde desta segunda-feira, 28, sobre a saúde desta parlamentar, causou mais tensão pelo que omitiu do que pelo que trouxe de informação exata a respeito de uma cirurgia a que ela fora submetida.

“A deputada estadual Janier Mota informa a todos que precisou passar por uma cirurgia de urgência na última quarta-feira, 23 de junho. Contudo, graças ao amor misericordioso de Deus, está bem. Ela segue internada em processo de recuperação pós-cirúrgico, com previsão de alta para os próximos dias”, dizia a nota, sem mais informes específicos.

Na verdade, a profunda discrição é uma conduta bastante consolidada no modo de ser da deputada de primeiro mandato Janier Mota, eleita em 2018 com 25.731 votos - ou 2,37% do total dos votos válidos para o Legislativo.

As Assessorias de Comunicação pessoal da parlamentar e a oficial da Assembleia Legislativa de Sergipe disseram não saber o motivo da cirurgia e nem ter qualquer detalhe substancial da saúde dela, exceto o que fora revelado através da nota.

Coluna Aparte, no entanto, obteve informações confidenciais de fontes próximas a Janier Mota sobre o acontecido com ela. Segundo esses informes, no penúltimo domingo, dia 20, “Janier teve uma dor nos rins que a fez rolar pelo chão de tanta intensidade”.

A pedido da família, um médico teria ido à casa dela, onde a encontrou com febre acima dos 38 graus. Foi feita uma tomografia, depois uma ressonância e teria sido constatada uma pequena dilatação renal, comprovando que havia uma bactéria.

Depois disso, em menos de 72 horas Janier Mota já era levada a um centro cirúrgico. Segundo a fonte “foi um problema renal sério, coisa que ela nunca tinha tido e chegou uma hora que não tinha condição mais de suportar”. “Ela foi alvo de uma bactéria resistente, que tem de ser combatida internadamente e com antibióticos potentes e intravenosos”, reforça a fonte.

A cirurgia durou três horas e meia. Mas a discrição da parlamentar não deixou vazar nem mesmo se fora feita em Sergipe ou se em São Paulo, para onde apontam alguns colegas dela de parlamento, identicamente desnutridos de informações precisas. O máximo que a fonte dessa Coluna assegura é que Janier foi pega de surpresa e que ela “não é vítima de algo maligno”.

Foi assim que nesta segunda-feira, 28, Janier pediu à Assessoria de Comunicação do mandato dela que desse a nota, para prestar uma satisfação pessoal aos sergipanos. Pela fonte, sabe-se que ela estaria se restabelecendo bem e que não vai pedir licença do mandato, por achar que pode, dentro desse período de pandemia, dar conta das suas atribuições.

“Apesar da urgência e da dor, não foi uma cirurgia de alta complexidade, mas muito séria. Não foi câncer, mas pegou ela de surpresa”, diz a fonte. Nos bastidores da Alese chegou a circular que fosse algo na esfera cardíaca. A fonte também nega.

“Desde já, Janier Mota agradece a todos pelas manifestações de carinho, atenção e orações a Deus pela recuperação de sua saúde”, diz um dos parágrafos da nota da Assessoria desta segunda-feira.

 

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