Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Enquanto espera confirmação pra Presidência, Helom Oliveira aponta a força do Banese
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Helom Oliveira: grande ativo do Banese é seu pessoal

O governador de Sergipe, Belivado Chagas, PSD, decidiu esta semana que vai trabalhar o nome do administrador de Empresas pela Universidade Federal de Sergipe, mestre em Economia e funcionário de carreira do Banese Helom Oliveira da Silva, 36 anos, para a Presidência desta instituição. Helom está interinamente na Presidência do Banco do Estado de Sergipe desde a saída de Fernando Mota e foi indicado para ficar em definitivo.

A atitude de Belivaldo Chagas em favor de Helom Oliveira vem do fato de o Conselho Monetário Nacional do Banco Central do Brasil - Bacen - não ter aprovado o nome de Ademário Alves de Jesus, 37 anos, para substituir a Fenando Mota, conforme fora desejo e indicação desde o começo do mês de junho. Não há nenhuma gravidade no currículo de Ademário, mas o Bacen refugou diante da condição de que ele é filho de um vereador de Carira.

Helom Oliveira da Silva, que nasceu 11 de março de 1984, está no Banese há 14 anos - entrou lá em 2006 -, e respondia antes pela Diretoria de Finanças, Controles e Relações com Investidores. Ele tem pós-graduação na Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, e em Oxford, no Reino Unido, curso de MBA na Fundação Getúlio Vargas e um olhar bastante aberto e positivo sobre a significação da instituição, dos seus clientes e, sobretudo, de seus colaboradores.

Helom Oliveira não parece nada desconfortável com a missão que está lhe sendo atribuída e que vai depender de aprovação Conselho de Administração do Banese e do Conselho Monetário Nacional do Banco Central. Mas ele espera tudo com parcimônia. “Para um funcionário de carreira do banco ser indicado a presidi-lo é uma honra, e é como eu me sinto: honrado por essa indicação. Ao mesmo tempo em que sinto que é uma responsabilidade muito grande gerenciar um ativo do porte do Banese”, diz o jovem executivo com exclusividade à Coluna Aparte.

“E devo dizer que a empresa me deu muitas condições para isso. Eu fiz parte de todos os programas de formação de executivos que o banco proporcionou. Ademais, nenhum presidente de banco é uma pessoa sozinha. Nenhuma empresa se faz sem o apoio dos demais colaboradores. Nós da alta gestão somos responsáveis por atender as estratégias que são delineadas pelo dono do negócio. No topo disso tudo está o Conselho de Administração, e então a execução mesmo quem faz são os colaboradores da empresa, que são o maior ativo do Banese. As pessoas”, completa Helom.

E se ele virar gestor definitivo, como está indicado, é no campo desse “maior ativo do Banese” que Helom Oliveira promete atuar. “Parto do princípio de que o maior ativo de uma empresa são seus colaboradores, e é a isso que a nossa gestão dará grande atenção. Deles depende tudo - porque o bom olhar sobre os clientes é uma condição sine qua non - essencial, indispensável, e jamais perderíamos isso de vista”, diz.

“Portanto, gostaria de deixar como mensagem da administração que estou começando a conduzir no Banese que o ativo principal da empresa são as pessoas. Teremos um bom olhar sobre elas e isso me será palavra-chave. Porque entendo que são os colaboradores do Banese que fazem a coisa acontecer lá na ponta. Sem eles, nunca o banco conseguiria bons resultados”, reforça.

Helom Oliveira tem do Banese, obviamente, a melhor impressão possível no campo da significação do território bancário. “Para mim, o Banese é uma das empresas mais sólidas do país e com um potencial muito grande de expansão de suas operações pelo Nordeste, como já está em curso. Com certeza, todo aquele planejamento que se iniciara na gestão de ex-presidente Fernando Mota vai ser mantido e potencializado. Na realidade, aquilo era um plano de negócio que independe de quem esteja na administração do banco. E nós estamos chegando com a obrigação de executar o que está planejado, porque o Banese é uma empresa preparada sempre para crescer”, diz o presidente indicado.

O Grupo Banese é hoje, na verdade, um conglomerado forte, composto pelo Banese e sua rede de agências, pela Sergipe Administradora de Cartões e Serviços Ltda - Seac -, pela administradora do cartão Banese Card e da rede de adquirência TKS e ainda fazem parte do Grupo a Banese Administradora e Corretora de Seguros, o Instituto Banese de Seguridade Social - Sergus -, a Caixa de Assistência dos Empregados do Banese – Casse - e o Instituto Banese, que é um braço mais cultural da instituição. É nesse espaço que estão distribuídos o que Helom Oliveira chama de “melhor ativo”, que são as mais de 1.400 pessoas que ali trabalham.

 

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