Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Fernando Mota: “Banese cresce e ganha respeito porque o Governo do Estado fomenta”
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Fernando Mota: “Governo de Sergipe usa a parte que tem direito no lucro do Banese redistribuindo positivamente para a sociedade”

Aparte - Como está ele enquanto prestador de serviço?
FM –
O banco hoje tem diversas caixas eletrônicos distribuídos nas agências da capital e do interior, nas quais o cliente não necessita mais de um envelope para fazer um depósito. O dinheiro entra na conta na mesma hora. Em síntese, com agências, pontos Banese e caixas eletrônicos cobrimos o Estado todo.

Aparte - Desde quando o banco é signatário da rede Saque-Pague no Nordeste?
FM -
Isso acontece desde 2016, e ele foi pioneiro no Nordeste com a Saque-Pague. Por ela, de fora da agência o cliente também faz depósito, com dinheiro entrando na conta na mesma hora.

Aparte - Ter um crescimento de 230% de suas ações é garantia de que há retorno para quem invista no Banese?
FM -
É exatamente isso. É garantia, sobretudo, dessa saúde financeira e gerencial que o banco vem apresentando e que eu destaquei já aqui. Todos os indicadores do Banese reforçam a solidez desse banco. E esta solidez foi constatada através do projeto que foi concebido e entregue em sua atuação competitiva perante o mercado. Tudo isso reflete diretamente na valorização dos nosso papeis.

Aparte - As empresa se preocupam com o tal do “custo bancário”, presidente?
FM -
Sim, claro, todas elas. Cada vez mais as empresas estão buscando eficiência.

Aparte - E o Banese tem contribuído para baratear este custo bancário para elas?
FM -
Sim, e como. O Banese, ultimamente, proporcionou ao mercado diversas soluções de autoatendimento que reduzem o custo das empresas na gestão de seus numerários. Um exemplo é o Saque-Pague, o depósito inteligente. Nosso sistema de cobrança, o pagamento de folha, o internet bank, o pessoa jurídica - o Banese, enfim, tem hoje diversas soluções que ajudam as empresas em suas atividades-fim, reduzindo seus custos operacionais.

Aparte - Hoje o aplicativo do Banese cobre quanto por cento da sua relação com o mercado?
FGMN -
Hoje o aplicativo do Banese, via celular e tablet, corresponde a mais de 60% de sua movimentação. Por esse aplicativo, o cliente faz de consultas a pagamentos.

Aparte – O Governo do Estado, enquanto acionista maior, retira mais do que investe no Banese ou faz o contrário?
FM -
O Governo de Sergipe usa a parte que tem direito no lucro do Banese redistribuindo positivamente para a sociedade. Veja este exemplo: o Colégio Atheneu vai ser reformado com parte dos dividendos que ele tem direito no lucro do Banese. Mas o Governo investe no banco, em sua tecnologia, nas ações de gestão, no patrimônio líquido. A síntese é que o Governo Jackson Barreto tem fortalecido muito o Banese através do depósito de confiança na sua Diretoria Executiva, permitindo ter uma gestão altamente profissionalizada. Nós somos um grupo técnico hoje que ajudou muito a colocar o Banese neste patamar em que está. O Governo ouve muito a Executiva do Banco. A relação do Banco com o seu acionista majoritário é bastante transparente.

Aparte - O que fez o site Reclame Aqui! atribuir ao Banese uma “Reputação Ótima” na relação com seu público?
FM -
Olha, este conceito do Reclame Aqui! nos foi tão bom quanto a informação de que nossas ações cresceram 230% nos últimos 12 meses. Todos sabemos que o Reclame Aqui! é profundamente exigente. Ele é uma instituição que recebe as reclamações dos clientes das instituições financeiras, repassa para elas, elas resolvem e os clientes avaliam se elas foram resolutivas ou não, e se voltariam a fazer negócio com o banco. É um crivo extremamente rigoroso, e o Banese teve a graça dessa “Reputação Ótima”. Foi a melhor reputação nos últimos 12 meses entre as principais instituições financeiras que operam no mercado do país.

Aparte - Qual é o link que o Banese faz entre esta “Reputação Ótima” e os 230% de crescimento das suas ações?
FM –
A gente acha que uma coisa tem tudo a ver com a outra, porque o foco do Banese está a serviço do nosso cliente. Nosso foco é voltado cada vez mais para a nossa clientela e foi ela que deu este conceito ao “Reclame Aqui!”. Tudo do banco está aberto a implementar uma estrutura de relacionamento com o cliente que prime por ouvir as demandas das pessoas e o resultado disso vem desse incremento de confiança que a clientela tem no banco. Os números reafirmam isso: não é à toa que o Banese é líder em crédito, em captação e receitas, e que tem esta base de cliente invejável.

Aparte - Aqui e ali se ouve o boato de que este mesmo Governo do Estado que o senhor diz fomentar demais o banco também pensa em privatizá-lo. O que o senhor acha disso?
FM -
Acho que não passa de boato. O governador Jackson Barreto, em várias entrevistas, já afastou qualquer possibilidade de privatização do Banese. Ele é um banco sólido, competitivo, que faz bem ao Estado e que não tem razão alguma para ser privatizado. O Banese é um ícone da sergipanidade. O sergipano tem tudo para continuar querendo bem e acreditando nele, porque tem um importante apelo no desenvolvimento econômico e social. Ele investiu mais de R$ 20 milhões no Museu da Gente Sergipana, que é um grande guardião da nossa cultura. E isso diz muito, além das ações que o Governo do Estado faz a partir do lucro dele.

O Banese - Banco do Estado de Sergipe - começou 2018 com o pé direito na frente e vendo se materializar tudo aquilo que uma instituição bancária sonha e almeja para ser inserida no rol das fortes e de prestígio: viu suas ações aparecerem nacionalmente dentro de um crescimento de 230% num ano e assistiu à sua reputação na relação com a clientela ser considerada “ótima” pelo exigente site de serviços bancários “Reclame Aqui!”.

Discreto até onde não cabe mais, o seu presidente, o banesiano de carreira Fernando Mota, 72 anos, não esconde o orgulho diante de tudo isso, mas desvia-se dos méritos meramente pessoais. Para ele, as razões estão muito mais nas visões técnicas do maior acionista do Banese, o Governo de Sergipe, especialmente na pessoa do governador Jackson Barreto, que tem dado irrestrito apoio a gestão do banco e não promove qualquer atrapalho.

“Eu gostaria de dizer que isso e outras conquistas do banco só têm sido possível em virtude do apoio que o Governo de Jackson Barreto vem dando ao Banese, que permitiu a esta Diretoria adotar uma política de gestão moderna e profissionalizada. Qual a tradução disso? É a de que hoje nós temos um corpo técnico bem consistente que nos permite elaborar e aplicar projetos estratégicos que levaram o Banese a um patamar excelente de crescimento. O Governo, aliás, não só nos apoia, como exige essa gestão profissionalizada”, disse Fernando Mota em entrevista a esta coluna Aparte. Todo o quadro diretivo é de carreira.

O que Fernando Mota e seus colegas de Executiva pilotam não é coisa simples. O sistema Banese - o Banco, o Cartão e a sua corretora de seguros - pilotam um pool de mais de 900 mil correntistas num Estado de pouco mais de 2,2 milhões de habitantes e geram quase 1,5 mil empregos. Para Fernando, o bem-estar e a boa performance do Banese são consequências diretas da visão moderna do seu acionista maior.

“As determinações, as exigências e o apoio do Governo de Sergipe, como sendo as de um acionista maior, ajudam muitíssimo mais do que atrapalham. Aliás, em hipótese alguma e em nenhuma esfera atrapalham. O governador do Estado de Sergipe, Jackson Barreto, dá total autonomia à Diretoria Executiva do Banco para que adote ações técnicas, sem quaisquer intervenção política. O que prepondera aqui é uma gestão bem profissionalizada”, diz ele. Vale a apena ler esta entrevista com Mota que, no mais, é meio avesso à fala.

Fernando Mota: \"o foco do Banese está a serviço do nosso cliente\"
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