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Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Ivan Leite: “Alckmin me pediu que aceitasse ser vice do PSDB e de Eduardo”
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Ivan Leite: decisão sem pressão e nem chantagem

A frase acima é do ex-deputado, ex-prefeito de Estância, o empresário e engenheiro Ivan Leite, PRB, e definida como uma das ações que o levaram a aceitar a ser candidato a vice-governador de Sergipe na chapa encabeçada por Eduardo Amorim, PSDB.

Mas, adverte Ivan Leite, naquele seu pragmatismo lá dele e muito comum aos engenheiros: não foi só o pedido de Geraldo Alckmin que o impulsionou a dizer sim. Ser ele mesmo um membro do PRB e ter uma esposa - Adriana Leite - disputando o mandato de deputado estadual por esse mesmo partido, também ajudaram.

“É evidente que minha esposa sendo candidata a deputada estadual pelo PRB, com esse partido tendo me indicado para ministro quando surgiu uma oportunidade, com o partido tendo um candidato a senador, seria coerente que eu assumisse a opção que assumi. Na verdade, o que seria difícil era eu explicar para a opinião pública porque não assumiria isso”, aplaina Ivan Leite.

Ivan Leite descaracteriza qualquer hipótese de que tenha sofrido pressão, ou chantagem, para virar pré-candidato a vice-governador. “De forma alguma sofri qualquer tipo de chantagem e nem de pressão. O que houve foi um pleito do meu partido, tanto da Executiva Estadual quanto da Nacional, para que eu compusesse na condição de candidato a vice-governador, o que considerei como algo natural. O presidente da Nacional, Marcos Pereira, me telefonou solicitando o meu apoio à chapa”, diz ele.

“E sabe quem mais me telefonou na segunda-feira, dia 27, à tarde? Geraldo Alckmin, me pedindo que aceitasse a ser candidato a vice do PSDB e de Eduardo Amorim. Ele justificava que já me conhece e que esta minha atitude estaria fortalecendo o candidato do seu partido ao Governo de Sergipe e fortalecendo a candidatura dele à Presidência da República em Sergipe”, reforça Ivan.

Para Ivan Leite, a sua decisão só será oficialmente sacramentada no evento do PSDB nesta quinta-feira. Vai ser batido o martelo e será anunciada a minha decisão. Faço parte da entrevista coletiva do PSDB, do PRB, PSC e coligados - e estou deixando para fazer o anúncio oficial neste evento. Eu estou muito seguro de mim e da minha decisão. E só para lembrar, devo dizer que em 2010 votei em Eduardo Amorim para senador”, diz. Coletiva de imprensa será a partir das 07h30, na sede do Diretório Estadual do PSDB, à Rua Frei Paulo, 444, Suissa, perto da Clínica Santa Helena.

O pré-candidato a vice-governador do PRB diz esperar que a sua decisão não desbote a amizade que tem com Belivaldo. “Eu gosto de Belivaldo Chagas, e minha decisão não tem como mudar isso daí. Mas gosto também de Eduardo Amorim, tanto que ele foi minha opção pro Senado em 2010. Ele será um governador com quem estarei pronto para colaborar com tudo de melhor em favor do povo de Sergipe”, afirma.

Ivan não nega um apreço franco, também, pelo tucano Geraldo Alckmin. “Ele esteve aqui no dia 11 de junho, num evento da Acese, eu estava presente e não só lhe formulei perguntas, como lhe declarei de viva voz que ele seria meu candidato à Presidência da República, embora àquela altura o PRB tivesse pré-candidato próprio, na pessoa do empresário Flávio Rocha. Continuo crendo que Alckmin é o melhor candidato para presidir o Brasil”, diz.

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