Perto de completar 100 anos de existência, o Cristo Redentor de São Cristóvão pode se tornar patrimônio cultural e histórico do município.
A iniciativa nesse sentido é do vereador Neto Batalha, que providenciou nesta segunda-feira, 8, os trâmites legais para valorizar um dos monumentos mais belos da cidade histórica.
Neto esteve no gabinete do deputado estadual João Marcelo e entregou em mãos um ofício para que seja apresentada a indicação em plenário, e que em breve o projeto se torne lei e beneficie o turismo na cidade.
Inaugurado em 1926, o Cristo Redentor de São Cristóvão é considerado o mais antigo entre os monumentos com a imagem de Cristo em todo o país. A última reforma dele aconteceu em 2013. Ou seja, há quase 10 anos atrás.
“A ação natural do tempo desgastou a imagem tão representativa para os moradores de São Cristóvão, e por isso não pode ficar tanto tempo sem uma reforma ou revitalização necessária”, disse o vereador.
A iniciativa de Neto Batalha prevê que o Governo do Estado preserve e conserve um patrimônio tão importante para o turismo da quarta cidade mais antiga do Brasil.
“Se é turismo para São Cristóvão é turismo para Sergipe. Por isso, tomei a liberdade de levar um ofício à Assembleia Legislativa e esperar que os parlamentares daquela casa declarem como patrimônio cultural e histórico o nosso Cristo Redentor”, pontuou.
Ainda de acordo com Neto, a imagem do Cristo está desgastada e o local é frequentado por usuários de drogas e para a prática de atos sexuais.
O deputado estadual João Marcelo elogiou a demanda trazida pelo vereador de São Cristóvão e afirmou que em breve fará uma indicação no plenário da Alese.
“A preocupação de Neto é importante. Portanto, vamos dar prosseguimento a esta bela iniciativa”, prometeu o parlamentar.
São Cristóvão tem 431 anos de existência e é considerada a quarta cidade mais antiga do Brasil. O vereador lembra que
a praça São Francisco é uma das belezas reconhecidas como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - Unesco.
“Agora podemos fazer algo parecido com o Cristo Redentor do Rio de Janeiro e com isso aumentar o turismo, gerando emprego e renda para quem lida com este segmento na cidade”, disse Neto.
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