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Henri Clay diz que não patrocinou vaia a Valadares Filho, mas adverte: “Não se deve subestimar a memória e o coração do povo”

Henri Clay: sem vaias, mas sem perdão

No último sábado, 18, o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, PT, esteve presente ao lançamento oficial da pré-candidatura de Rogério Carvalho, PT, ao Governo de Sergipe e o evento foi marcado por vaias ao pré-candidato ao Senado, Valadares Filho, apoiado por Rogério.

 entrevista ao Jornal da Fan FM nesta terça-feira, 21, o pré-candidato ao Senado, Henri Clay Andrade, Psol, afirmou ser alvo de fake news sobre o ocorrido.

“Estão plantando boatos maldosos. É inaceitável e falso o murmúrio de que eu estava no evento estimulando as vaias. Eu nem lá fui. Ainda bem que muita gente me conhece e sabe que esse não é o meu perfil”, pontuou.

Para Henri Clay, as vaias têm caráter democrático e demonstram a insatisfação da população. “É grande a repercussão de que houve fortes e constrangedoras vaias espontâneas. Inclusive Lula, em seu discurso, chegou a frisar que “todo político quando é vaiado deve reconhecer e assimilar que, se o povo vaiou, é porque ele cometeu algum erro”. O povo tem memória e sabe quem fez parte ativamente da conspiração do golpe que apeou Dilma da Presidência da República”, considerou.

“O povo está sofrendo e isso é consequência de vários golpes à democracia e aos direitos do povo. A população não perdoa os políticos que votaram no golpe contra Dilma, que votaram em Bolsonaro e que se aliaram e apoiaram o lavajatismo chefiado por Sérgio Moro, que perseguiu e prendeu Lula injustamente”, discursa Henri Clay.

“As pessoas sofrem com o desemprego, a fome, a carestia. O povo não perdoa os políticos que participaram e contribuíram para a perseguição implacável contra Lula. Não se deve subestimar a memória e o coração do povo”, afirmou Henri Clay.

O pré-candidato ao Senado pontuou que o índice alarmante de fome e da retirada de direitos da classe trabalhadora no Brasil são reflexos do Governo Temer e do Governo Bolsonaro. Henri Clay falou ainda sobre a militância do PT, que tem consciência política, memória e paixão.

“A militância petista é admirável. Eu respeito e admiro. Esses militantes construíram um partido que foi uma renovação na política brasileira. O PT foi criado com muito amor e luta. Um petista não é um simples filiado. É um militante que tem amor, memória e consciência política. Então, erra feio quem subestima a consciência crítica da militância petista”, disse.

Em relação aos motivos que o levaram a não participar do ato no CIC, Henri Clay esclareceu que o partido decidiu não comparecer por divergência. “O Psol, por divergência política local, não se fez institucionalmente representado no ato realizado no último sábado no Centro de Interesse Comunitário por se tratar do lançamento das pré-candidaturas de Rogério Carvalho e de Valadares Filho, sobre as quais temos diferenças táticas e programáticas”, disse, referindo-se ao trecho da nota oficial do partido.

Henri Clay enfatizou que “a valorosa e combativa militância psolista está entusiasmada para ir às ruas e às urnas para eleger Lula o nosso presidente da República”.

 

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