Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Presidente do TRE diz que eleitor que não se recadastrou não corre risco
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Ricardo Múcio de Abreu Lima: tranquilizando os cidadãos que votam

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Sergipe, desembargador Ricardo Múcio de Abreu Lima, disse ontem a esta coluna Aparte que nenhum eleitor sergipano vai sofrer qualquer tipo de punição por não ter feito recadastramento dos seus títulos dentro do prazo em que o TRE convocou e que se encerro recentemente.

Nas mídias sociais, houve uma abusiva ação de fake news, de falsas informações, segundo as quais o TSE e os TREs iriam multar pesadamente os eleitores que perderam prazos. 

“Isso não existe. O boato circulou no Brasil inteiro, mas foi desmentido. Não vai ter problema. Se perdeu, poderá comparecer. Não vai haver multa para ninguém. Quem não compareceu, tem o prazo até abril para fazer”, disse desembargador Ricardo Múcio.

E ele foi mais além. “Mesmo que não tenha condição de fazer, o título não será anulado. O que pode acontecer é mudar a sessão. O local de votação sempre será o mesmo. E o eleitor poderá votar com o documento dele, normalmente!”, disse Múcio, alertando, ainda, que, aqueles que já baixaram no celular o programa do TRE, “estão automaticamente cadastrado, nem precisa fazer presencialmente”.

“Mas reitero aqui: q        uem não foi ao cartório eleitoral, não perde o título. Está apto a votar e no mesmo lugar. Tudo foi boato, boato e só boato. Notícia mentirosa, sem nenhum lastro jurídico”, diz Múcio.

O desembargador Ricardo Múcio de Abreu Lima disse a esta coluna que o TRE mantém intacta a sua expertise de realizar eleições com segurança. Segundo ele, se o pleito de 2018 tivesse de ser realizado no d a 1° de janeiro, o TRE estaria apto.

“Tranquilo, estamos prontos para as eleições. Sem problema nenhum. A questão de logística e financeira, está pronta. Em termos de logística, podemos fazer a eleição hoje. A nossa preocupação hoje é a questão do voto impresso”, diz ele na quinta, 21.

O TSE vai definir, ainda, o quantitativo de cidades, ou de urnas, por Estados, que deverão passar por um processo misto – digital e impresso. “Aí pode haver demora, porque são duas votações e duas confirmações. Imagine o eleitor analfabeto. Onde tiver voto impresso, vai atrasar um pouco. São duas máquinas, uma pode quebrar”, ressalta Múcio.

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