Aparte
Demétrio Varjão comandará Diretório do Psol de Aracaju e pensa um “novo programa para esquerda aracajuana”

Demétrio Varjão: “Psol hoje ocupa uma importante posição na correlação política aracajuana”

Em eventos articulados e virtuais que vieram ocorrendo desde o mês de julho, o Psol de Aracaju chegou à última etapa com o V Congresso Municipal na capital sergipana no sábado passado, dia 4, e elegeu o futuro presidente da Executiva Municipal aracajuana para os próximos três anos.  

O escolhido por um pool de forças e convergências foi Demétrio Varjão. Ele não é um neófito na atuação das causas de esquerda em Sergipe. Advogado, militante do partido e ex-coordenador do Movimento Não Pago, com a Chapa 1, Esperançar, Demétrio obteve 31 votos contra nove votos dados à Chapa 2, PSOL Popular, liderada pelas correntes Primavera Socialista, de Márcio Souza, de Estância, e pela Revolução Solidária, comandada por Isadora Brito e Anderson Rodrigo - pessoal do MTST, ligado a Guilherme Boulos. O grupo de Flaviano Cardoso não pontuou bem nas primárias do Psol.

No próximo domingo, o Psol afunila o processo de escolha da Presidência da Executiva Estadual de Sergipe e os indicadores estão apontando para que o nome seja o do advogado Henri Clay Andrade, do grupo Vamos Psol.

Henri Clay Andrade está bem situado numa convergência que soma com as correntes Resistência e Insurgência, reunindo o pessoal da professora Sônia Meire e Alexis Pedrão.

Esses agrupamentos fizeram a maioria para a Executiva de Aracaju e espera-se que façam o mesmo na Estadual, com Henri Clay à frente. Isso vai ser decidido no próximo domingo, dia 12.

Demétrio Varjão chega ressaltando os desafios do Psol em Aracaju e reforçando o compromisso em prol “da unidade da esquerda para enfrentar o bolsonarismo, pelo fortalecimento da oposição de esquerda na Câmara Municipal junto à vereadora Linda Brasil e das lutas anticapitalista, antirracista, antimachista e antiLGBTfóbica na capital”.

“Após 12 anos de um trabalho político muito sério e comprometido, o Psol de Aracaju entrou em num novo patamar. A partir da eleição do primeiro mandato parlamentar em 2020, com a vereadora mais votada da capital, Linda Brasil, uma mulher trans, conquistando também o feito da oitava candidata mais bem votada para a Câmara, com a professora Sonia Meire, primeiro suplente, o nosso planejamento para o novo Diretório Municipal é pavimentar a convergência entre os novos agrupamentos e as correntes históricas e fundacionais para possibilitar uma atuação unificada de toda a militância do partido em torno dos nossos objetivos centrais”, avisa Demétrio. 

Mas quais seriam esses “objetivos centrais?”. “Derrotar o bolsonarismo, enfrentar a gestão cínica e autoritária do prefeito Edvaldo Nogueira, fortalecer as lutas populares e construir um novo programa para a esquerda aracajuana”, pontua Demétrio Varjão.

Aliás, para Demétrio Varjão, os horizontes do Psol vêm se confirmando progressivamente promissores no plano de Sergipe “e hoje ocupa uma importante posição na correlação política aracajuana”.

“Já em 2021, o partido despontou com o maior em crescimento no número de filiados na cidade de Aracaju, com a filiação de centenas de ativistas, incluindo os grupos Vamos Psol, liderado por Henry Clay Andrade, e Revolução Solidária, formado por militantes e simpatizantes do MTST”, diz ele.

Então está certo: agora é só bater os tambores das disputas eleitorais do ano que vem e vê se repetem os feitos políticos de 2020, entre os quais a eleição de Linda Brasil é de fato um marco histórico.

 

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