
Tarantela: “Não quero ser eleito para ter cargos e Secretarias”
A frase acima é do empresário e político João Tarantela, candidato a vereador nas últimas eleições pelo Democratas. Ele obteve 865 votos, aos quais agradece por terem sido “reais e gratuitos”.
Porque, na opinião de João Tarantela, a maioria dos parlamentares eleitos conquistou o mandato à base da compra de votos. “90% dos vereadores eleitos compraram votos”, denuncia ele, mesmo que lhe falte régua real para aferir o que afirma.
De acordo com Tarantela, isso acontece através das chamadas lideranças partidárias ou de comunidades, que recebem os valores e repassam para os eleitores.
“Não existe de um candidato a vereador ter 200, 300 lideranças e não ser para isso. Eles compram os votos dos eleitores, por isso se elegem”, reforça Tarantela.
João Tarantela afirma que combate a prática e que jamais lançaria mão dessas manobras para ser eleito. “Não é meu jeito de fazer política”, afirma.
“Não quero ser eleito para ter cargos e Secretarias. Sequer utilizei os recursos do fundo eleitoral. Fiz minha campanha com recursos próprios. Eu estou aqui para combater a corrupção”, reitera o ex-candidato, um bolsonarista de carteirinha.
Por acreditar nisso, Tarantela não se abate por não ter sido eleito - de novo: em 2018, ele foi candidato a governador do Estado. “Em 2022, meu nome continuará à disposição, seja para deputado estadual, federal, governador ou senador. Eu estou no projeto do presidente Bolsonaro e continuarei”, assegura o empresário.
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