Aparte
Robson Cardoso: “Bosco Machado e Negão há um século desmandam em Carira”

Dr Robson: “A comunidade de Carira viu em mim a esperança de dias melhores”

Está acontecendo algo novo na política municipal de Carira, um dos 15 municípios mais importantes de Sergipe, a pátria bem-sucedida da produção do milho do Estado nos últimos anos.

Este “algo novo” atende pelo nome de Dr Robson, como é conhecido no município e na região o médico aracajuano Robson Cardoso Araújo Júnior, Republicanos, que espalhou raízes e vontade política pelo sertão e está em franco namoro com o povo carirense para ser o prefeito dali.

E Robson Cardoso chega com diagnósticos duros sobre a realidade política do município. “Tem-se dois grupos políticos em extinção, que eram liderados por João Bosco Machado e Arodoaldo Chagas, o Negão, e que há um século desmandam em Carira”, diz.

Mas para o Dr Robson, esse tempo de desmandos está com os dias contados. Em extinção, como reitera. “Eu aceitei e me impus a responsabilidade de transformar a vida do povo carirense e me acho com chances de vencer a eleição e de fazer um bom trabalho. Portanto, anote aí: iremos ganhar”, diz ele, com certa segurança.

Robson Cardoso Araújo Júnior tem 33 anos, é médico intensivista e está no batente da Medicina desde os 22 anos. Há sete que atua entre Nossa Senhora da Glória e a própria Carira.

Para tentar a empreitada de derrubar as oligarquias carirenses, uniu-se a um outro médico, o doutor Leonel Bautista Sequeira Blanco, de 73 anos, PDT, fez uma chapa puro-sangue da Medicina e diz que está pronto para a guerra da eleição e da gestão futura.

Ele disputará a eleição com o atual prefeito Negão, PSC, o ex Diogo Machado, PSD, e com Júnior de Leonídia, Cidadania.

Aparte - O que é que se tem hoje em termos de mando político no município de Carira, e isso vem de quando?
Robson Cardoso –
 Tem-se dois grupos políticos em extinção, que eram liderados por João Bosco Machado e Arodoaldo Chagas, o Negão, e que há um século desmandam em Carira.

Aparte - Mas o que é que ocorre com eles?
Robson Cardoso -
 O que ocorre é que o povo de Carira começou a ter repulsa aos dois, isso pelas péssimas condições que eles geram para as comunidades. Há 50 anos esses dois grupos se alternam no poder sem dar a devida condição ao povo. Percebe-se que hoje, como polo da cultura do milho, Carira tem estradas em péssimas condições, falta médico nas unidades hospitalares da cidade e o povo se revoltou.

Aparte - O senhor se sente à altura para atender essa transição?
Robson Cardoso -
 Claro. Diante dessa revolta, a comunidade de Carira viu em mim a esperança de dias melhores. Convidei outro médico de muita experiência, o doutor Leonel Bautista Sequeira Blanco, de 73 anos, e seremos exatamente isso que as pessoas estão esperando: a mudança.

Aparte - O senhor acha que nesses 40 a 50 anos de supostas oligarquias Carira involuiu socialmente?
Robson Cardoso - 
Sem dúvida. Quando há uma falta de alternância de poder, geralmente os políticos se acomodam e acabam esquecendo que o povo é o berço e razão de tudo.

Aparte – Isso se deu com Carira?
Robson Cardoso -
 Sim. Aqui eles acabaram não dando valor à comunidade. Isso foi, sim, responsável pela involução socioeconômica da cidade de Carira. Várias outras cidades regionais sergipanas, que eram menores do que Carira, acabaram crescendo e evoluindo e Carira ficou nesse marasmo. Dou Nossa Senhora da Glória como um belo exemplo disso.

Aparte - E Carira teria o que, do ponto de vista socioeconômico, para avançar e se impor na geografia social de Sergipe?
Robson Cardoso -
 Para começo de conversa, tem, entre muitas outras coisas, o seu povo. O povo de Carira é muito trabalhador. É muito honesto e falta-lhe somente quem lhe propicie oportunidades. A terra é boa e Carira é hoje o maior produtor de milho do Estado de Sergipe - falta só estrutura para os seus filhos. Tinha uma fábrica vindo para cá, mas, infelizmente e devido às brigas políticas entre os representantes desses grupos políticos em extinção, isso não aconteceu.

Aparte - Na sua visão, o que é que a sociedade carirense diz da candidatura de Robson Cardoso a prefeito?
Robson Cardoso -
 A sociedade carirense diz hoje que a minha candidatura é uma realidade e será vencedora. E com certeza eu sinto indicativos concretos disso. Esse indicativo de boca a boca está contagiando positivamente as pessoas. As comunidades de Carira estão cansadas desse quadro de mando do município há meio século.

Aparte - O que o senhor diria aos grupos de Bosco e de Negão que lhe acusam de ser um forasteiro na cidade?
Robson Cardoso -
 Eu não me sinto um forasteiro neste lugar: meu coração é de Carira. E ainda diria a eles que pensem o seguinte: quando o santo de casa não resolve os problemas, o doutor está aqui pronto para dar a solução.

Aparte - O senhor acha pecaminoso que os dois grupos fiquem criminalizando o uso do chapéu de couro pela sua pessoa?
Robson Cardoso - 
Acho, com absoluta certeza. Eu uso esse chapéu de couro de modo muito natural e em respeito ao povo do interior, sobretudo ao de Carira, que tanto gosta da vida interiorana e de vaquejada. Eu sou um médico e o profissional da minha área é tido como uma pessoa privilegiada, divinizada, pela sociedade, e daí eu uso o chapéu de couro como uma forma de me sentir mais perto das pessoas e para que elas se sintam também mais perto de mim.

Aparte - Não seria mais confortável o senhor seguir a sua Medicina do que correr atrás das coisas da política?
Robson Cardoso -
 Mas com certeza absoluta seria bem mais confortável, porém eu aceitei e me impus a responsabilidade de transformar a vida do povo carirense e me acho com chances de vencer a eleição e de fazer um bom trabalho. Portanto, anote aí: iremos ganhar.

 

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