[*] Educadora Cris Souza e Domingos Pascoal
Mais uma academia nasce no universo literário e cultural de Sergipe e chega para fortalecer, mais ainda, o movimento academicista que se desenvolve no Estado de Sergipe há mais de 10 anos.
É mais uma porta que se abre ao novo na busca de preencher lacunas abertas na irradiação do conhecimento por todo o território de Sergipe.
A Academia Municipalista de Sergipe - AMS - tem, exatamente, esta proposta, a de incluir todas as unidades municipais do Estado, oferecendo a possibilidade da distribuição de oportunidades e de conhecimentos, pois, sabemos que temos muita carência de possibilidades verdadeiras e que o conhecimento só tem valor agregador quando passado de uma pessoa para outra.
É na troca de experiência que acontece o crescimento de um povo. Sabemos, também, que em muitas cidades já existem suas academias, e isso é muito bom.
Porém esta nova referência cultural chega sem o afã da competição, mas sim com o espírito da colaboração para, juntos, fazermos mais.
Surge com o animus de eternidade. O sonho de seus semeadores é o de que ela ultrapasse a todos e não seja ultrapassado por eles. Ou seja, que ela dure mais do que aqueles que a tornaram viva.
A Academia Municipalista de Sergipe foi instalada no dia 23 de abril de 2021. Teve a abertura dos seus trabalhos de instalação feita pelo presidente da Academia Sergipana de Letras, o advogado José Anderson Nascimento, e vem para fortalecer, mais ainda, o movimento academicista que se desenvolve no Estado de Sergipe há mais de 10 anos.
Esta nova casa do saber chega inspirada na Almece - Academia de Letras dos Municípios do Estado do Ceará -, fundada há 33 anos, no dia 9 de setembro de 1983 e, na Amulmig - Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais -, fundada há 58 anos, no dia 8 de abril de 1963.
A Academia Municipalista de Sergipe vem com algumas propostas novas, como por exemplo, a de ser uma academia que funcionará virtualmente com a possibilidade de uma sessão/convenção periódica presencial, inclusiva e itinerante, nas cidades a serem escolhidas em assembleias e sessões e ou, nos eventos já existentes ou que venham a existir: Bienal do Livro de Itabaiana, Encontro Cultural de São Cristóvão, Flig - Festa Literária de Glória -, Dpascoal de Cultura e Arte de Japoatã, Encontro Cultural de Laranjeiras, ou outros.
Acredita-se que assim haverá mais energia e circulação da cultura literária, levando a ideia-livro desde a capital, Aracaju, a todas as demais unidades municipais para que haja, nesta movimentação, a maior e mais frequente participação de todos.
Sabemos, que tudo está muito indefinido no que diz respeito ao momento atual. Não sabemos, ainda, o que poderá acontecer com a pandemia daqui para frente.
Todavia, com ou sem pandemia, estamos caminhando, fazendo sempre um pouquinho a mais do que o que é pra ser feito. Fazendo a diferença com criatividade, inovação e muita boa-vontade.
Temos ideias e propostas para manter a AMS no caminho para o qual ela foi criada. Teremos a revista anual, incluindo os aspectos literários, históricos, geográficos e culturais de cada um dos municípios participantes, uma antologia literária com todos os escritores, acadêmicos ou não, participando.
A ideia é a de que se faça, com o tempo, a união de todas as cidades do Estado de Sergipe. Nós, os autores deste artigo, somos a sua presidente e o seu presidente de honra.
O vice-presidente é João Francisco, conhecido como Chico Buchinho, a diretora Financeira é a professora Neide Honorato e a secretária Geral é a professora Adenilda Nascimento.
O diretor de Arte é o designer gráfico Joselito Miranda e o primeiro acadêmico correspondente é André Luiz de Lima Coelho, vice-presidente da Academia Cruzeirense de Letras, da cidade Cruzeiro Novo, Brasília, Distrito Federal.
[*] São presidente e o presidente de honra da Academia Municipalista de Sergipe.
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