Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Ana Alves e o DEM tratam PPS e Mendonça com afeto, mas nada de acordo
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DEM, PPS e Mendonça Prado: um casamento político por refazer (Foto Valério Bomfim)

O PPS que não faça qualquer tipo de festa prévia e nem anuncie parcerias eleitorais com o DEM em decorrência da visita promovida nesta quinta-feira à Executiva dos Democratas de Sergipe.

Estas ponderações foram feitas à coluna Aparte pela presidente da Executiva Estadual do DEM, jornalista Ana Alves. Na manhã desta quinta, ela recebeu em visita oficial no partido os cardeais do PPS Clovis Silveira, Mendonça Prado, Luciano Prado, Jorge Alberto Prado e João Fontes.

“Não se trata de nenhuma aliança eleitoral. Eu os recebi em uma visita oficial e diplomática que se dá entre partidos em véspera de eleição e que foi solicitada pelo presidente Clovis Silveira, por Mendonça Prado e por João Fontes”, diz Ana Alves.

Segundo Ana Alves, a partir de agora todos os partidos vão dialogar entre si visando as composições político-partidárias para as eleições de 2018. O DEM, alerta a dirigente partidária, não poderia ficar de fora e nem fará restrição a ninguém.

“Eu estive, por exemplo, com o governador Jackson Barreto esta semana e recebi toda a equipe do PPS como receberei a de qualquer outro partido. Devo deixar claro que se tratou de uma visita de cortesia. Nada além disso”, diz ela.

Esposa de Mendonça Prado por 15 anos e separada dele há dois - estão ainda nos desembargos de bens -, Ana Alves o tratou nos preparativos e na visita em si com uma certa “ternura”. Mas, ressalve-se, uma “ternura” meramente política - afinal, ele foi deputado federal e secretário de Estado da Administração tudo sob a chancela da família Alves.  

“Mendonça é um filho daquela casa (o DEM), de onde ele nunca deveria ter saído, e que está aberta para a hora em que ele quiser retornar. É um ex-componente do nosso partido e não teríamos porque não recebê-lo. Além do mais, deve-se levar em conta que o Democratas tem 8 minutos de tempo de propaganda eleitoral na TV, e quem não quer isso numa eleição?”, diz Ana.

“Mas reitero: foi uma visita de cortesia. Qualquer decisão nossa de alianças será anunciada só lá para março, depois do carnaval - e nem cabe a mim fazê-lo sozinha. Cabe à Executiva do partido, que será consultada. No campo da sucessão, não há nada definido para ninguém”, insiste.

“No campo do PPS, conheço o pré-candidato, sei da integridade e da capacidade dele. Sei quem é ele. Mas não posso tomar decisões isoladas. Eu vou a Brasília conversar com a Executiva Nacional, com a senadora e com o doutor João Alves. Eu vou ouvir a todos”, diz Ana Alves.

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