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André seria uma ameaça à candidatura de Valadares ao Senado?

André Moura: dá de braçadas contra Valadares junto a prefeitos

Há uma tendência, talvez dentro daquilo que se chama de zona de conforto, a se prefixar na análise política sergipana a ideia de que se Jackson Barreto e Antônio Carlos Valadares forem à disputa pelo Senado ano que vem não teria vaga para mais ninguém. Que os dois papariam as duas vagas.

Mas, em conversa com esta coluna nesta segunda-feira, o deputado Venâncio Fonseca, PP, alerta que não é de tudo correto, ou seguro, pensar assim. Para ele, uma chapa majoritária que traga a dobradinha para o Senado com Jackson e Rogério Carvalho e outra que apresente Valadares e André Moura, pode dar nas urnas JB e André.

A lógica de Venâncio Fonseca é a de que a eleição de senador depende muito da inserção do candidato no reino dos 75 prefeitos, e aí ele acha que André Moura dá de braçadas contra Valadares. Isso são conjecturas, e que talvez contribuam para que o maduro Valadares meça em que terreno ele quer pisar em 2018.

Em 2010, quando Valadares foi reeleito para o terceiro mandato de senador, o alvo que ele escolheu para atirar pedras foi Eduardo Amorim, que era seu parceiro de coligação ao lado de Marcelo Déda.

Valadares achava que Eduardo estava fazendo alianças clandestinas com Albano Franco. E só não perdeu a eleição porque Albano deu uma de lerdo e preconceituoso e não aceitou ser o candidato da chapa de João Alves. Em 2018, a grande dúvida é se André vai se sentir juridicamente seguro para disputar o Senado.