[*] Carlos Max Prejuízo
A política como vocação, desde de 1987 quando resolvo ir a um congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas - UBES -, a minha vida iria transformar em luta.
Assim foi minha passagem no movimento estudantil, com grandes mobilizações e enfrentamento contra o aumento das passagens e melhoria na qualidade da educação pública, ainda conquistamos 1/3 da passagem para os estudantes, uma luta idealizada pelo Grêmio Estudantil do Costa e Silva, que com seus mais de 3 mil estudantes era referência de mobilização do movimento estudantil.
Aprendi muito na militância social e política, sempre tive a oportunidade de realizar um sonho, que foi homenagear meu avô já que os homens públicos que andavam na banca do Careca nunca realizaram nem no Estado e nem no município. Meu avô foi minha referência política, Gervásio Dos Santos, o Careca, foi preso político no período da ditadura militar.
Na Casa Cultural, realizamos um belo trabalho de inclusão social e cultural no Augusto Franco, por conta dessa militância tive a oportunidade de ser conduzido à Câmara Municipal de Aracaju com uma votação expressiva de 4.140 votos. No Legislativo, conseguimos realizar um bom mandato, com conquistas de leis importantes, a exemplo do Consórcio intermunicipal de Habitação e psicólogos nas escolas.
Agora, o desafio será maior, com a pré-candidatura para a Assembleia Legislativa, espaço pouco ocupado por negros e negras que muitas das vezes, por conta do racismo estrutural, não é nem permitido sonhar com uma da 24 vagas, a prova disso é que temos pouco pré-candidatos negros para a Alese em 2022.
Então chegou a hora de ocupar o parlamento estadual com o compromisso da moradia popular, combate ao racismo estrutural e luta por uma política pública de saúde mental.
[*] É psicólogo e ex-vereador; pré-candidato a deputado estadual pelo PMN.
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