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Sucessão de 2018 pode bater recorde de candidatos; já têm sete pré-nomes

Émerson Ferreira: já definido ao Governo, com um pré-candidato ao Senado

Pela disposição dos nomes com suas pré-candidaturas, a sucessão do governador de Sergipe do ano que vem vai sofrer uma breve hiperinflação de candidatos.

A partir do que está hoje exposto em número de pretendentes, a sucessão de 2018 já bate, em retrospectiva, os quantitativos das disputas de 2014, 2010, 2006 e empata com a de 2002. São sete pré-candidatos já apostos.

A eles, por ordem alfabética: Belivaldo Chagas, PMDB; Eduardo Amorim, PSDB; Émerson Ferreira, Rede; João Tarantela, Patriota; Márcio Sousa ou Sônia Meire, PSOL; Mendonça Prado, PPS e Vera Lúcia, PSTU. Possivelmente aparecerão mais nomes.

Em 2014, a disputa registrou cinco candidatos - Jackson Barreto, PMDB, Eduardo Amorim, Sônia Meire, Betinho e Airton da CGTB. Em 2010, foram ao pleito Marcelo Déda, João Alves Filho, Pastor Arivaldo José, Vera Lúcia e Professora Avilete. Em 2006, Marcelo Déda, João Alves Filho, João Fontes, Professor Celestino, Adelson Alves e Toeta - este nem teve os votos contados pelo TRE.

Para 2018, há algumas situações de avanço no processo. Por exemplo, na Rede, além da definição do nome de Émerson Ferreira como pré-candidato ao Governo, está fechado o de Reynaldo Nunes, do PV, para o Senado. O PV vai indicar, ainda, o vice e o Rede, a primeira suplência de senador.

Mendonça Prado, que se filia hoje ao PPS em ato da Alese, já tem o nome de João Fontes, desta mesma sigla, definido como pré-candidato ao Senado. O PPS deixa em aberto as vagas de vice e do segundo nome a disputar o Senado - e não vai reivindicar para ele nenhum destes dois postos.

No PSOL, há uma situação inusitada: dois nomes estão postos para que sejam indicados ao Governo: a veterana Sônia Meire e o novato Márcio Souza. Isto deve acontecer em março. “Márcio Souza foi destaque do partido, inclusive em nível nacional, ao ser o candidato a prefeito mais votado de Sergipe (pelo PSOL), alcançando 27% dos votos na cidade de Estância”, diz Lucas Santiago, jovem militantes do PSOL, em artigo publicado aqui.