Aparte
Não caberá à Celi suceder consórcio que deixa obra do Hospital do Câncer

Luciano Barreto: o caminho é fazer uma revisão do projeto

Esta garantia é dada pelo empresário Luciano Barreto, mantenedor da própria Construtora Celi. Bastou o Governo de Sergipe romper o contrato com o Consórcio Honcose, formado pelas Pórtico Construções Ltda e a WVG Construções e Infraestrutura Ltda, vencedor da licitação para construir o Hospital do Câncer Governador Marcelo Déda, e muitos comentários davam a Celi como sucessora imediata.

Está errado. Ela sequer foi a segunda colocada no processo licitatório. E, pondera Luciano Barreto, ainda que o fosse, não poderia ser automaticamente dada como sucessora da licitação, a não ser que rebaixasse o valor da sua proposta ao da vencedora agora ejetada, que logicamente teve preço bem mais baixo.  

“A Celi foi a última”, diz Luciano, para ele, de “cinco ou seis” concorrentes. “A rigor, nós estamos acima do limite. Meu preço está acima do teto. Aquele orçamento vencedor é irreal”, diz o empresário, numa referência ao Consórcio. 

Segundo Luciano Barreto, os que conjecturam a Celi como sucessora do Consórcio Honcose estão desinformados. “Quem pensa assim não conhece a lei. O segundo colocado é obrigado fazer a obra pelo preço do primeiro. Se eu fosse o segundo, seria obrigado a executar a obra pelo preço do primeiro”, diz ele. 

Para o empresário, a retomada da construção do Hospital do Câncer Governador Marcelo Déda vai requerer maior demora. “Ali o caminho é fazer uma revisão do projeto e uma nova licitação. Só no próximo ano”, diz.