Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Luciano Bispo: “Se Belivaldo Chagas me convocar pra disputar o Governo do Estado, eu vou”
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Luciano Bispo: “Eu tenho convicção de que ajudo, agrego e somo”

O deputado estadual e presidente do Poder Legislativo de Sergipe, Luciano Bispo, MDB, 67 anos, disse com exclusividade à Coluna Aparte nesta quarta-feira, 4 de agosto, que não nutre uma questão de honra por disputar a Vice-Governadoria de Sergipe no ano que vem no bloco dos governistas. “Eu quero ser candidato é a governador”, afirmou ele.

“Eu estou colocando o meu nome à disposição de uma chapa majoritária do nosso grupo, mas se me quiserem pra vice-governador, vou e não tenho problema não. Mas se também me chamarem para ser o candidato a governador, é claro que eu topo. Se o governador Belivaldo Chagas me convocar para disputar o Governo do Estado, eu vou. Na hora”, afirmou Luciano Bispo.

“Eu não encafifei e nem finquei pé de que quero ser candidato a vice-governador. Não é uma questão de honra ser candidato a nenhum desses dois cargos. Eu apenas coloquei meu nome à disposição com vontade de fazer parte da chapa majoritária”, diz.

Deputado de três mandatos, Luciano Bispo diz que tem tratado dessa suposta pré-candidatura de vice-governador, inclusive, com o devido cuidado de não esvaziar sua pré-candidatura pela reeleição à Alese, que lhe é o caminho mais natural.

“A todos os prefeitos ligados a mim estou dizendo que serei candidato à reeleição de deputado estadual. Minha disputa prioritária é pelo mandato de deputado, mas se pintar alguma outra coisa vamos sentar para conversar. Eu não sou louco de largar a minha base - e hoje de prefeitos com mandatos só tenho mesmo dois, que são os de Areia Branca e de Frei Paulo. Eu tinha o de Nossa Senhora do Socorro, mas perdi, porque Padre Inaldo vai ter uma candidatura própria local. Mas tenho apoio de muitos amigos espalhados pelo Estado”, avisa o deputado.

E para Luciano Bispo “são muito relativas essas decisões” a essa altura de um campeonato que só escala seus jogadores de fato a partir do ano que vem. “Isso é muito de grupo e depende do momento. A gente não sabe como vão ficar as questões políticas e partidárias - às vezes vai ter de negociar com alguém que não está propriamente no grupo. Tudo tem de ser feito com os pés no chão”, pondera ele.

Com quatro mandatos de prefeito de Itabaiana, os três de deputado e há oito anos presidindo o Legislativo do Estado de Sergipe, ele não tem receio das supostas limitações do mandato de vice-governador e diz que pode colaborar muito, inclusive na campanha.    

“Muitos acham que o mandato de vice é apenas decorativo, mas se você contar com um governador com o qual tenha um bom relacionamento, você pode ajudar muito ao Estado opinando, participando das reuniões e das decisões. Eu tenho convicção de que ajudo, agrego e somo”, diz.

Luciano Bispo não se arrisca a dizer com quem estariam as maiores chances de hoje se converter no representante do agrupamento, entre Edvaldo Nogueira, Fábio Mitidieri ou Ulices Andrade. “Me dou bem com todos esses e saberei respeitar o estilo de cada um. Mas acho muito imprevisível dizer quem vai ser o candidato entre esses daí. É muita conjetura para se fazer agora”, diz.

E o que acha que Belivaldo Chagas pensaria do seu pleito mais original, o de pré-candidato a vice? “Me dou bem demais com Belivaldo. É meu amigo antes de tudo isso que está se passando hoje na política, mas quem deve avaliar o que ele acha sobre o meu pleito é ele e não eu. Eu apenas me coloco à disposição dele. E entendo até que Belivaldo nem pode estar avaliando pretensão de ninguém agora, que ele não é louco. Ele tem de ser muito magistrado nesse processo”, teoriza o itabaianense.

 

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