Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Maria Mendonça: “Nunca pensei e nem falei em desistência de candidatura. Não somos de desistir”
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Maria Mendonça: “Creio que Itabaiana tem condições manter as três vagas na Casa Legislativa Estadual”

É uma fake news - uma mentira - a história circulada recentemente dizendo que a deputada estadual Maria Mendonça, PDT, 68 anos, estaria ensaiando desistir da disputa pela reeleição este ano, o que lhe dará, se for eleita, direito a exercer o sétimo mandato de sua carreira parlamentar.

A informação de que tudo isso não passa de uma mentira foi dada pela própria deputada Maria Mendonça com exclusividade à Coluna Aparte nesta quarta, 17. “Nós não somos de desistir, de jeito nenhum. Vamos até o final, com a graça de Deus”, disse a parlamentar.

“Eu nunca pensei e nem falei em desistência de candidatura. De jeito nenhum. Isso foi uma especulação, e infelizmente ocorrem dessas coisas, pelo que eu lamento, porque nunca foi pensado em desistência”, reforçou a deputada, que também já foi prefeita de Itabaiana.

Maria Mendonça afastou, também, bizus e burburinhos de que a saída do seu colega de Alese e de PDT, Zezinho Sobra, da tentativa de uma reeleição para disputar a vaga de vice-governador na chapa liderada por Fábio Mitidieri, PSD, tivesse lhe deixado insegura. Para ela, isso não teve e nem terá nenhum impacto negativo nos ânimos dos pedetistas que buscam um lugar ao sol da Alese.

“Pelo contrário. Eu acho que a ida de Zezinho para a candidatura de vice-governador foi muito bom. Entendo que o Poder Legislativo saiu fortalecido nesse processo, porque Zezinho é um componente desse Poder que está concorrendo ao pleito para um mandato de destaque”, disse a deputada.

“Além de ter sido muito bom para o Poder Legislativo, estou certa de que o nome não poderia ser melhor. Zezinho é uma pessoa muito equilibrada, tranquila e muito competente, por isso creio que o dele foi o nome mais acertado”, avaliza Maria.

“Embora a gente só possa avaliar isso lá nos resultados das urnas em 2 de outubro, mas creio que a saída de Zezinho da disputa proporcional não enfraquece o projeto do PDT. E penso assim porque os votos dele, a base dele, foram passados para os candidatos do PDT, de modo que a saída dele não vai alterar negativamente”, diz.

Para Maria Mendonça, a mudança que atingiu o projeto pessoal de Zezinho, ao contrário do que algumas pessoas especularam, pode é ajustar melhor o foco em favor do PDT. “Digamos que como candidato a vice-governador, Zezinho vá trabalhar para os candidatos de todos partidos da base de Fábio Mitidieri, porém no momento de sair ele fez uma reunião e se comprometeu conosco de que passaria as bases pessoais dele para o PDT. Disse-nos que aquele que não quisesse segui-lo não teria problema. Mas que iria convidá-lo a caminhar com um candidato do seu partido”, relembra ela.

Maria Mendonça chancela, também, uma boa relação com o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, que preside o PDT de Sergipe. “Minha relação com Edvaldo Nogueira é excelente - nunca tive nenhum tipo de animosidade com ele. Eu aposto e tenho certeza que o partido e o comandante maior do PDT, o nosso líder Edvaldo, terão interesse em fazer uma base forte. Eu sei que a ele interessa que dessa eleição o partido saia vitorioso. Eu não tenho a menor dúvida de que ele vai trabalhar para isso”, diz.

Além de desmentir a boataria da desistência na disputa pelo sétimo mandato, Maria Mendonça não esconde um certo entusiasmo de bem-estar político e eleitoral relativo a 2022. “Eu diria que cada eleição é uma eleição diferente da outra. Nenhuma se repete, mas acredito que este momento me esteja bem melhor do que o da eleição do ano de 2018, e julgo isso pelas minhas bases, pelos meus relacionamentos políticos em Itabaiana e no resto do Estado”, diz.

De por ela, seria bom que Itabaiana mantivesse a representatividade dos três mandatos itabaianenses a partir  de ano que vem. “Tudo isso é muito difícil de você afirmar de véspera. Tudo é suposição. Mas creio que Itabaiana tem, sim, condições manter as três vagas na Casa Legislativa Estadual e, pelo meu desejo, manteria, porque acho que o município ganha quando tem uma representação maior”, diz.

Ela e o deputado Luciano Bispo, MDB, disputam a reeleição e, pelo grupo de Valmir de Francisquinho, Marcos Oliveira vai tentar reconquistar a vaga de Talysson de Valmir, deputado cassado em junho deste ano.

Marcos Oliveira é vereador de segundo mandato e presidente da Câmara Municipal de Itabaiana. Ele é advogado com formação pela Universidade Federal de Sergipe, tem 32 anos e, como costuma ocorrer muito na cidade serrana, é filho de um feirante.

 

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