Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Mendonça Prado lê mal política e estressa com comentário sobre ele e DEM
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Mendonça Prado: lendo política com a bílis

O advogado Evaldo Campos, um dos pré-candidatos a deputado federal pelo Podemos ano que vem, com seu providencial bom-humor, ao ler a análise “Machado se queima, mas Mendonça Prado vem pra federal: não há mudança”, feita por esta coluna ontem, saiu-se com esta tirada: “Jozailto, ao lado dos 12 candidatos a deputado federal, anote o fraquinho Evaldo Campos”. Anotado, Evaldo.

Já o também advogado Mendonça Prado, um dos pré-candidatos ao Governo de Sergipe, agora pelo DEM e não mais pelo PPS, com seu providencial mau-humor, ao ler a mesma análise - que conjectura que agora ele poderia disputar a Câmara Federal -, saiu-se com esta: “Amigo, que mentira é essa que você postou? Quem disse a você que tenho algum projeto vinculado a Machado? Nunca disse que abandonei a pré-candidatura ao Governo. Lamento essa sua mentira”.

É bom reforçar que em nenhum momento a análise vincula Mendonça a Machado. Apenas levanta a hipótese de que ele poderá disputar o mandato de deputado federal. Veja o que diz literalmente o texto apontando que ele no DEM - e isso é reconhecer seu poder de fogo - mexe com aqueles que se sentem seguros para as oito vagas de federal.

“A entrega do DEM a Mendonça Prado ativa um novo fantasma. Este partido quer nomes fortes para levá-los a Brasília em 2019. Possivelmente, a entrega do comando do DEM a Mendonça tem esta intenção. Ou seja, no campo das estatísticas e das probabilidades, apaga-se Machado, acende-se Mendonça. Elas por elas. A pré-candidatura de Mendonça ao Governo... ah, deixa isso pra lá”.

A tradução para esse “novo fantasma” é uma assombração, vinda da força de Mendonça, em relação aos que se acham donos da vaga em 2018. É preciso fazer outra leitura do “possivelmente, a entrega do comando do DEM a Mendonça tem esta intenção” – intenção de obter mais um mandato federal.

No, “ah, deixa isso pra lá”, a coluna Aparte abriu mão de fazer qualquer conjectura sobre o plano de Mendonça de se converter em governador do Estado. Mas Mendonça leu abespinhado. Sabe-se que ele é uma pessoa raivosa e irascível por natureza.

Seguramente, a convivência com João Fontes o degrada um pouco mais na visão das cosias e o faz ver “mentiras” onde se quer fazer apenas a análise isenta da política. Mas esta coluna entende-o. Aliás, entende-os: a ele e ao seu famoso Sancho Pança fanfarão. 

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