[*] Juliano Cesar Faria Souto
Comumente denominamos de destino os nossos caminhos na vida sob os desígnios de Deus. É com esse preâmbulo que começo a expressar a minha gratidão ao gesto do amigo-irmão Laércio Oliveira, presidente da Fecomércio-SE, ao denominar o belíssimo prédio do Sesc Comércio com o nome de meu pai-irmão Raymundo Juliano, e inaugurado na noite desta última segunda-feira, dia 25.
Aliás, corrijo-me quando falo da minha gratidão. Na verdade, é da nossa gratidão: da minha, das minhas duas irmãs, dos netos e bisnetos de Raymundo Juliano e dos milhares de amigos que ele fez e preservou durante a vida uma inteira.
É necessário dizer que nesta questão do Sesc Comércio Raymundo Juliano tudo começa com a iniciativa do meu padrinho Hugo França que, com apoio dos diretores e dos demais conselheiros, aprovou a bela iniciativa.
Mas como nada acontece por acaso, surge a ideia de instalar nesse mesmo prédio - e que belo edifício -, bem na entrada dele, o Memorial Raymundo Juliano com o intuito de preservar a memória do nosso pai e de transmitir às atuais e futuras gerações de comerciários que usarão esse equipamento as lições e os caminhos de um homem que, iniciando sua trajetória como um engraxate, consegue, através de muito trabalho, perseverança, criatividade, amizade, pautado sempre na ética, respeito à família e amor a Deus, construir uma história de sucesso.
Mais do que de sucesso. Uma história de humanidade, porque sucesso, admitamos aqui, é por vezes fácil de se obter e de se atingir. Revesti-lo de humanidade e de cordialidade, como fez o nosso pai, é que são outros quinhentos, como diz o nosso longevo adágio popular.
De modo que somente seres iluminados e do bem como meu amigo-irmão Laércio Oliveira podem proporcionar que realizações como essas nos aconteçam. Seu apoio incondicional, querido amigo, e de toda a sua unida equipe de trabalho, propiciou que nossa irmã Cynthia Faria Souto, juntamente com o talentoso arquiteto Ezio Déda, pudesse concretizar algo inimaginável, como é o Memorial Raymundo Juliano e tudo o que aquele espaço afetiva e efetivamente revela sobre o nosso pai.
Além de agradecer em meu nome e no de toda a família ao amigo-irmão Laércio Oliveira pelo altíssimo gesto, é meu dever como cidadão e líder empresarial seguir mais uma vez os ensinamentos de Raymundo Juliano, segundo o qual “aos homens de bem não é permitido estar ausente das decisões políticas”, e dizer aqui publicamente que Sergipe precisa de um novo projeto, de uma nova liderança pública, onde o desenvolvimento econômico, aliado à sensibilidade social, possa prevalecer e que o empreendedorismo do povo sergipano, através dessa figura pública, possa florar e dar bons frutos.
Não preciso fazer muito esforço e nem rodeios para dizer que o homem Laércio Oliveira reúne essas características. E reúne porque sua vida sempre foi pautada nisso. Nesses valores e nessas perspectivas presentes e futuras.
Sempre foi pautada assim desde que ele aportou em Sergipe, iniciando sua carreira empresarial, depois como líder sindical e empresarial e ao final fazendo com vigor e destemor o que a maioria de nós não têm a coragem de fazê-lo: abraçando a política partidária como instrumento de transformação social através do estímulo ao trabalho e ao empreendedorismo.
Sim: a gente aprende com o homem simples que é Laércio Oliveira que é preciso que não criminalizemos a política e suas virtudes. Ela, a política, é senhora de transformações sociais. Ela e os que a fazem com respeito e com devoção.
Como disse no início desse texto, esse itinerário está traçado: no próximo ano nós sergipanos tomaremos em nossas mãos o nosso destino e seguiremos, sob a liderança de Laércio, a um novo tempo sob a égide do trabalho, do cuidado com as pessoas, da amizade e da fé em Deus, marcas que são patentes nas ações lideradas por ele desde sempre.
Assim, amigo-irmão Laércio Oliveira, em 2022 os sergipanos querem estar junto com você e com o seu projeto em favor de um Sergipe empreendedor. Que Deus lhe ilumine e lhe guie nessa nova missão. Um grande e fraterno abraço.
[*] É administrador de Empresas, graduado pela Faculdade de Administração de Brasília, com MBA em gestão empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. Estanciano de 57 anos, atua como sócio e administrador da empresa Fasouto no setor atacadista, de distribuição e de autosserviço. Como líder empresarial, é vice-presidente da Associação Brasileira de Atacado e Distribuidores - ABAD - e gosta de se autodefinir como um aprendiz e um admirador de Raymundo Juliano Souto dos Santos, de quem é o filho do meio entre duas irmãs.
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