Aparte
Tomzé Castelo Branco busca mandato de deputado estadual “pelo engrandecimento do povo sergipano”

Tomzé Castelo Branco: “Creio que não só em Sergipe, mas no Brasil”

O empresário, arquiteto e cônsul honorário da Romênia em Sergipe, Tomzé Castelo Branco, habitante deste Estado há 41 anos, decidiu que neste ano de 2022 vai tentar se eleger um deputado estadual sergipano.

Homem com visão de mercado, de ação liberal e filiado ao PL de Jair Bolsonaro, Tomzé não tem dúvida de em que focaria um eventual mandato seu. “Vou tentar um mandato de deputado estadual em nome do desenvolvimento do Estado”, diz.

“Do melhor desempenho do seu povo, da busca pela vida mais segura, educada, culta, cauta e pronta a se embrenhar pelos caminhos do maior entendimento do que venha ser a família, da pátria, enfim na busca incessante pelo engrandecimento do povo sergipano”, complementa.

Tomzé Aboim Freire Castelo Branco nasceu em Salvador, na Bahia, em 19 de março de 1955 e vive Sergipe desde 13 de agosto de 1979.

Ele é, também, urbanista, trader e escritor. Conheça nessa breve entrevista à Coluna Aparte um pouco mais do pensamento de Tom Castelo Branco.

Aparte - O senhor deve achar que na composição atual da Alese faltam nomes que defendam a livre iniciativa. Esta seria uma das suas bandeiras, também?
TCB -
Não se pode dizer que a Alese tenha um quadro que assuma uma posição de parceria com a livre iniciativa, com o empreendedorismo, com o desenvolvimento econômico de baixo para cima. A busca pela tutela do Estado sempre norteou os detentores do poder. É histórico que a busca pelas benesses estatal leve inclusive os mais abastados a serem funcionários públicos. Poucos são homens de capital que enveredem pelos caminhos da iniciativa privada. Observo uma tradição do sergipano usar do status quo das famílias para obter bons empregos públicos em vez de abrir negócios próprios. Uma inversão de iniciativas e, consequentemente, de resultados.

Aparte - Na sua visão, como quadro do PL, qual é o espaço que a direita tem para se fazer representada no Legislativo Estadual de Sergipe?
TCB  -
Não sou daqueles que legitimam a luta entre direita e esquerda como vertente de posicionamento político, até porque não vejo uma esquerda consolidada no Brasil. A coisa funciona muito mal, fica mais próximo do oportunismo que do ideário socialista. Normalmente, a coisa nunca flui pelo viés canhoto, fica precário ver como a coisa funciona sem o lado mundano e fora de objetivo prático, trazendo mais enganação que solução para os problemas da população, principalmente os menos abastados que precisam da boa assistência estatal. Na prática, vira sempre assistencialismo com fins eleitoreiros para abrir espaço para os oportunistas de plantão.

Aparte - Mas o fato de atribuírem a Sergipe uma certa aura de centro-esquerda não desanima a quem tem um projeto com raízes fundas na direita?
TCB -
Não sou dos que creem nessa centro-esquerda, centro-direita, direita ou esquerda. Se tem um povo que tem todas as formações mercantilistas, esse povo sem dúvida é o sergipano, um povo comerciante e mercantilista nato, com vocações ímpares. A ideia de pregar esse dito centro-esquerda que não creio advém da ideia de embaralhar o presente para tirar de todos as referências do real de hoje para poder, uma vez com o presente embaralhado, com as fake news e as ideias controvertidas, redesenhar o passado sempre horroroso, para prometer um futuro utópico que não deu, nem dará certo em lugar algum e embasar uma enganação sempre apta para convencer o nosso povo inculto e incauto, levando a quebra dos caminhos do sucesso com dicotomias supérfluas provocando e incentivando preconceitos, os mais abrangentes, gerando descrédito e fazendo o inverso do que dizem contrapor, usando do gramscismo hediondo para, cada vez mais, acelerar o subdesenvolvimento do nosso povo. Sendo inclusive mais abrangente, creio que não só em Sergipe, mas no Brasil. 

Aparte – O senhor não se rende, então, a esses conceitos “ideológicos”?
TCB -
Não. Na política, o que se cognomina de direita, esquerda, centro-direita, centro-esquerda etc., não passa de uma versão tosca para tentar mostrar vertentes de política que sei inexistente, pois aqui não temos problemas políticos e sim problemas de polícia, dado ao oportunismo reinante em pessoas enquanto detentores de algum poder político, sobrando sempre para os mais pobres o ônus dessas posições mirabolantemente pervertidas. O importante é que todos somos sergipanos. O resto é falácia.

 

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