Aparte
Jerônimo Reis dá a Valmir nota pior que a dada por Fábio

Valmir Monteiro: a nota dos Reis o persegue

Se rei morto é rei posto, mas nem sempre rei deposto é morto. Isso se aplica bem a Jerônimo Reis, que foi vice e prefeito de Lagarto e deputado estadual e federal. Hoje, ele está sem poder, toca a vida como um dedicado pequeno empresário, mas está atendo às questões políticas de sua cidade.

Meio que solidarizando-se com o filho, deputado federal Fábio Reis, PMDB, que deu aqui neste espaço nota 0,5 ao prefeito Valmir Monteiro, PSC, Jerônimo refaz a média que o chefe do Executiva recebera do parlamentar.

“Ele não é credor de nota nenhuma. Ele não tem nota. Até agora, o prefeito de Lagarto não disse que a veio. Todas as obras que Valmir está fazendo são obras que Fábio Reis trouxe para Lagarto com emendas”, diz.

“São mais de R$ 20 milhões em obras, em todas as áreas. Tudo com dinheiro conseguido por Fábio Reis”, diz, lembrando que vão desde pavimentação a um Centro Esportivo.

Segundo Jerônimo Reis, fora do suporte de Fábio Reis, Valmir executa obras que deveriam ter sido concluídas na gestão passada dele - de 2008 a 2014 - “e tem que fazer agora para não ter problema com a justiça”. É algo compulsório.

E as enumera: “São três obras: uma escola do povoado Tanque. É questão de justiça, e se ele não fizesse teria que devolver dinheiro. Ele gastou o dinheiro que veio e não concluiu a obra e tem que fazer para não tem problemas”.

“A outra é uma creche. Veja a qualidade de gestor: ele recebeu R$ 1 milhão e tanto, construiu a creche dentro de um riacho e está tentando refazer, porque foi interditada pelo Ministério Público”, diz Jerônimo.

“A terceira, uma casa de farinha no povoado Brasília, que ele gastou o dinheiro dos equipamentos. Ele deixou para Lila terminar e Lila não pode fazer, porque tinha problemas com o TCE”, diz Jerônimo. Lila é Lila Fraga, o ex-prefeito.