
Não importa a idade, mulheres são alvos constantes
Enquanto uma menina foi coagida a gestar e parir um bebê fruto de estupro, uma mulher de 39 anos foi agredida fisicamente pelo colega em seu ambiente de trabalho. Tudo isso aconteceu no Brasil - de Bolsonaro - nessa mesmíssima semana.
Os atos não são casos isolados, embora chamem a atenção pela falta de sensibilidade e pela naturalidade com que violentam mulheres de diversas maneiras, a todo o tempo.
A ponto de uma juíza coagir uma criança de 11 anos, que foi abusada aos 10, a manter uma gravidez para poder doar o bebê para adoção. “Aguenta mais um pouquinho?”, questionou a juíza.
E não, não aguentamos mais! Não aguentamos mais tanta violência, tanta humilhação e privação de direitos básicos, como à liberdade, à segurança, à saúde - física e emocional - etc.
Não aguentamos mais dizer o óbvio - que uma criança não pode e não precisa suportar uma gestação tão traumática quanto a causada por um abuso sexual. Que abusador não é pai! Ou que um homem não pode se achar no direito de agredir uma colega de trabalho por qualquer que seja o motivo!
É difícil, mas acreditamos num mundo em que esse tipo de notícia seja uma exceção à regra e não apenas mais um acontecimento comum numa sociedade tão machista que naturaliza as violências mais absurdas.
Foto: © Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
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