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Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Betinho: “A eleição de Padre Inaldo assegura o crescimento de Socorro”
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Ao lado de Inaldo, à direita, Betinho foi solidário na gestão e na política

Num Estado marcado por profundas birras entre prefeitos e vices, veio do município de Nossa Senhora do Socorro nas eleições deste ano uma demonstração fantástica de harmonia e de boa convivência entre dois homens públicos que compartilharam por quase 48 meses a gestão da cidade.

Este é o retrato da relação entre o prefeito lnaldo Luis da Silva, o Padre Inaldo, PP, e seu vice-prefeito Roberto Wagner Santos de Cruz, o Betinho, MDB. Os dois atravessaram o Governo inteiro sem um arranhão, e quando chegou a hora da reeleição, Betinho fez todos os esforços para que Inaldo atraísse o grupo de Zé Franco, desse a sua vaga de vice-prefeito a Manelito Franco, indo ele próprio disputar de novo um espaço no Legislativo.

Resultado: Padre Inaldo carimbou o passaporte para mais quatro anos de mandato, Socorro terá em Manelito Franco um novo vice-prefeito e Betinho, com 1.436 votos, pegou o caminho da Câmara Municipal de Socorro para mais quarto anos de atividades - de 2013 a 2016, antes e virar vice, ele vivenciou essa experiência.

Mais do que contribuir com tudo isso, Betinho está certo de que fez a coisa certa, na hora certa e que a cidade foi quem saiu ganhando. “A importância de Padre Inaldo ter ganhado esta eleição foi muito grande para assegurar a continuidade do crescimento da cidade Nossa Senhora do Socorro”, diz ele.

Mas por que? “Porque ninguém pode negar que Socorro tenha avançado muito em diversos aspectos a partir de 2017, quando Padre Inaldo e eu tomamos posse como prefeito e vice. A gestão da gente deu muita prioridade à educação, a reforma de escolas, a valorização dos profissionais de educação, servidores em geral, às creches, à saúde, como a entrega de uma UPA, um mini hospital lá no Conjunto Jardim. No campo social, Padre Inaldo foi o único prefeito de Sergipe a entregar mil casas para uma cidade - tudo isso foi bandeira da gestão dele que agora no dia 15 de novembro foi reconhecido pelos socorrenses”, diz o ainda vice-prefeito de Socorro.

“A do Padre Inaldo foi uma gestão que deu certo e a reeleição dele é uma das que se justificam. Foi muito da merecida. Como vice-prefeito, sempre estive ao lado dele, muito presente, sendo-lhe fiel, participando desses momentos, ajudando, aconselhando”, diz.

Na campanha, colou fundo nos eventos e nas alianças

Para Betinho, a atração de Zé Franco e de seu grupo para apoiar Inaldo foi uma engenharia perfeita e justa. “Claro que teve a chegada de Zé Franco e de Manelito Franco, e isso nos ajudou. Eu sou homem de grupo e aceitei sair da vice e topar o desafio para vereador, e isso sem nenhum arranhão com o prefeito. Pelo contrário. A gente achou bem-vinda a aliança com Zé Franco, foi muito importante para o fortalecimento de todo o grupo e continuei ao lado de Inaldo, apoiando em tudo que dizia respeito à reeleição. Estive sempre à disposição dele e do agrupamento e, graças a Deus, deu tudo certo”, diz Betinho.

Mas segundo o vice-prefeito e vereador eleito de Nossa Senhora do Socorro, tudo isso que se operou em torno de Inaldo, ele fez por merecer. “Eu vejo Inaldo Luis da Silva como um grande gestor e um homem de palavra, o que foi um diferencial para essa campanha perante os cidadãos socorrenses e perante toda a classe política. Até alguns daqueles que o traíram. Ele é um homem sensível ao drama das comunidades, sempre atende às necessidades da população e das lideranças, tendo bom relacionamento com os vereadores e com todos”, diz Betinho, aos 38 anos.

Para Betinho, a nota sombria da sucessão de Nossa Senhora do Socorro veio do comportamento político do deputado federal e ex-prefeito da cidade, o candidato Fábio Henrique de Carvalho, PDT. “Eu fiquei muito triste de ver algumas atitudes em forma de vídeos, fotos e textos de algumas lideranças, como Fábio Henrique. Ele perdeu o tempo todo dele nesta campanha falando mal do prefeito Padre Inaldo”, lamenta.

“Eu não tenho dúvida de que esse foi o maior erro dele, porque se esqueceu de falar das propostas dele pro município. Resultado: ficou em terceiro lugar. A política moderna não aceita mais esse tipo de baixaria, de conduta. Fiquei muito triste por ele, porque ele poderia ter mostrado o que fez nos oito anos em que foi prefeito, mas preferiu ficar agredindo o prefeito Inaldo o tempo todo”, diz.

Betinho acha que os próximos quatro anos dele no Legislativo vão ser muito mais úteis para ele e para a Câmara do que foram os de 2012 a 2016 . “Desta vez, com muito mais vantagem, mais maturidade, mais experiência. Esta experiência que tive nos quatro anos do Executivo foi muito importante para aplicar na Câmara Municipal de Socorro e fazer um grande trabalho agora”, diz. Betinho acumulou com o posto de vice-prefeito a experiência de secretário na gestão municipal compartilhada entre ele e Inaldo.

 

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