Politica & Negócios
Presidente da Fecomse destaca importância dos trabalhadores para a economia sergipana

Ronildo Almeida: reivindicações não são favores, são dívidas que devem ser zeradas

O presidente da Federação dos Empregados no Comércio e Serviços de Sergipe – Fecomse -, Ronildo Almeida, destaca a importância da classe trabalhadora para fazer girar a economia sergipana, especialmente nas atividades do comércio e de serviços. Para exemplificar esta realidade, Ronildo Almeida cita a ampliação do funcionamento do horário do comércio durante os festejos de final de ano – e a perspectiva de movimento positivo da economia com a iniciativa.  

“Sempre estamos abertos à negociação, desde que seja por um caminho respeitoso. Sabemos da nossa responsabilidade, do nosso valor e do nosso papel para o crescimento do Estado. Com suor e com a força de trabalho, a categoria faz movimentar o comércio sergipano. Faz-se necessário o reconhecimento do patronato”, pontua Ronildo Almeida, que espera uma relação também respeitosa na mesa de negociação durante a Campanha Salarial 2020, já iniciada pelos trabalhadores. 

 “As nossas reivindicações não são favores que nos são dados. São dívidas financeiras e sociais que devem ser zeradas numa respeitosa mesa de negociação. Nós, comerciárias e comerciários, com a nossa força de trabalho, temos um papel determinante para o crescimento econômico do Estado. Esperamos que o fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2020 seja o mais rápido possível, tanto para os setores da data-base de 1º de janeiro quanto para os de 1º de maio”, pontua Ronildo Almeida.  

O presidente da Fecomse lembra que os trabalhadores e as trabalhadoras dos diversos segmentos do comércio decidiram, em assembleias da categoria, unificar a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2020.

 “O setor patronal tenta ampliar seu poder de ganho com as mudanças nas relações de trabalho. Já tivemos a reforma trabalhista, da Previdência, a terceirização, a Lei da Liberdade Econômica, só perdas para os trabalhadores. A Federação e o seus sindicatos têm procurado a paz, o caminho da negociação e, claro, resultados para a categoria, impondo-se à altura do que é exigido no momento atual”, argumenta Almeida.