Politica & Negócios
Presidente do Creci/SE participa de mesa-redonda sobre perspectivas para 2020

João Teodoro, presidente do Cofeci; Eduardo Oinegue, apresentador do jornal da TV Band e da Band news; Sérgio Sobral, presidente do Creci-SE e diretor do Cofeci, e Basílio Jader, presidente do Secovi/SP

O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Sergipe - Creci/SE e diretor  do Conselho federal de Corretores de Imóveis - Cofeci -, de Sérgio Sobral, participou, esta semana, de uma mesa-redonda com jornalistas, promovida em conjunto por Secovi-SP, Fiabci-Brasil e Grupo Bandeirantes. O evento ocorreu em São Paulo e reuniu um público formado por empresários do setor imobiliário.

O jornalista Eduardo Oinegue não se aventurou a traçar perspectivas para 2020, porque, de acordo com ele, tudo depende da forma de olhar para as inúmeras situações político-econômicas do País. “Há vários governos dentro do governo”, avalia o jornalista, referindo-se ao Executivo federal.

Ele ressaltou que, até 2022, quando serão realizadas novas eleições presidenciais, ainda faltam dois anos, que representam muito tempo para se arriscar possíveis tendências no processo sucessório. “Na política, é preciso cuidado com previsões.” Esse cuidado, no Brasil, tem de ser, principalmente, com a imprevisibilidade jurídica, econômica e política. “O que não pode ocorrer é a imprevisibilidade institucional”, diz Oinegue.

Reinaldo Azevedo, também convidado para a mesa-redonda, disse que as previsões para o próximo ano não são ruins, em razão de avanços econômicos importantes. Contudo, acredita que as declarações do presidente da República podem gerar impactos negativos no processo de aprovação das reformas Administrativa e Tributária. “A reforma da Previdência teve grande apoio popular e da imprensa, e forte atuação do Congresso Nacional, nas figuras de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, artífices da aprovação”, destaca o jornalista.

Azevedo falou ainda sobre a importância da oposição nas democracias e que o governo tem de “descobrir os pobres”. A falta de uma política governamental para essa faixa econômica incentiva a exploração populista, seja da direita ou da esquerda.