Politica & Negócios
GNV terá redução no ICMS a partir deste domingo

ICMS do GNV, passará de 18% para 12%

A partir deste domingo, 1 de março, começa a valer a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS - sobre o Gás Natural Veicular - GNV. O imposto, que era de 18%, foi reduzido para 12%, e a expectativa é a de que os condutores percebam a redução de cerca de R$0,24 na tarifa já no domingo.

A medida, anunciada pelo governador Belivaldo Chagas, em dezembro último, visa estimular o aumento do consumo de GNV em Sergipe, além de contribuir para redução de poluentes no ar.   O governador Belivaldo Chagas ressalta que o Estado tem feito a sua parte, dentro das possibilidades, a exemplo da redução do ICMS sobre o GNV e outros segmentos.  

“Nós reduzimos ICMS para o gás veicular dentro daquilo que foi possível fazer. A ideia é: se eu baixo o ICMS do gás, ele ficará mais acessível e, com isso, aumentará o volume de veículos aptos a rodar a gás. Automaticamente, teremos um consumo maior, e as empresas que vendem esses kits venderão mais. Desta maneira, a gente vai ter como arrecadar sem causar prejuízos para o Estado”, frisa o governador Belivaldo Chagas. 

Segundo o presidente da Sergas, Valmor Barbosa, o Governo também reduziu no ano passado a alíquota de IPVA  de 1% para 0,2%, significando uma redução de cerca de 80% dessa tributação para ônibus, micro-ônibus, caminhões e cavalo mecânico que utilizam como combustível o Gás Natural Veicular - GNV - ou Gás Natural Liquefeito - GNL.

Para o secretário executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Sergipe – Sindpese -, Maurício Cotrim, a sensibilidade do governo em atender este pleito vem em um momento oportuno, pois com o aumento do preço da gasolina, temos que estimular o uso do gás natural.

“Os revendedores assumiram o compromisso de que, a partir do momento que o Governo fizer a redução, essa redução será na mesma proporção para as bombas. Então, a população pode ficar tranquila que esse preço vai chegar para o consumidor”, observa Maurício Cotrim.