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Por Ascom do município | 15 de Jun de 2021, 11h08
Edvaldo defende protocolos mais rígidos em aeroportos para evitar chegada de novas cepas
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Edvaldo defende protocolos mais rígidos em aeroportos para evitar chegada de novas cepas

"Estamos juntos nessa batalha para vencer o novo coronavírus”, afirmou Edvaldo

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, na condição de presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), participou, na noite desta segunda-feira, 14, de reunião virtual com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Na pauta a situação das cidades fronteiriças e aeroportuárias diante das novas variantes do coronavírus e estratégias de médio e longo prazo de prevenção e contenção da pandemia. Diante do apelo de 39 prefeitos, o ministro se comprometeu em ampliar o programa de testagem.

“Estamos com as cidades aeroportuárias, que operam voos internacionais, e as fronteiriças para que possamos discutir como podemos trabalhar cada vez melhor para prevenir a entrada das cepas e como enfrentar essa questão da melhor forma. Estamos juntos nessa batalha para vencer o novo coronavírus”, afirmou Edvaldo, que coordenou a reunião.

No encontro, que foi mobilizado a partir do pleito de governantes municipais por protocolos mais rígidos em aeroportos e regiões fronteiriças, Queiroga afirmou que a ideia é ampliar a testagem para “níveis próximos do que acontece nos Estados Unidos e Reino Unido”. Segundo o ministro, atualmente o Brasil realiza cerca de 690 testes por 100 mil habitantes.

Dessa forma, o Ministério da Saúde já encaminhou, junto à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a compra de 14 milhões de testes de antígeno, de acordo com Queiroga, que defendeu uma medida normativa que imponha a testagem de todas as pessoas que estejam nos aeroportos. Segundo ele, o pedido já foi encaminhado para a Secretaria de Vigilância em Saúde e depois será discutido junto com prefeitos e governadores.

“Vamos trabalhar para que, dentro de um curto espaço de tempo, a gente possa enviar mais testes para serem utilizados dentro da política de testagem estabelecida pelo Ministério, para que tenhamos rastreabilidade e saibamos acompanhar exatamente o momento da pandemia”, disse.

O prefeito de Foz do Iguaçu/PR, Chico Brasileiro, vice-presidente de Cidades Fronteiriças, destacou que a entrada das variantes no Brasil “começa pela fronteira” e afirmou que os municípios estão dispostos a ajudar. “Sabemos que a Anvisa não tem recursos humanos para atuar nas fronteiras”. “Queremos proteger o Brasil”, disse.

Sobre barreira sanitária, o prefeito de Guarulhos/SP, Guti, vice-presidente de Regiões Metropolitanas, defendeu que se imponha uma “série de exigências para aqueles que vão embarcar com destino ao Brasil”. De acordo com o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, “o Ministério da Saúde defende controle sanitário maior para evitar espalhamento das cepas ditas mais contagiosas”.

No mesmo sentido, o prefeito de Campinas/SP, Dário Saadi, falou sobre a parceria das cidades com o Ministério “para ampliar essas barreiras sanitárias principalmente dentro dos grandes aeroportos do Brasil”.

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