PRECARIEDADE
Por ESPAÇO MILITAR, da redação | 15 de Set de 2017, 15h21
Pedida interdição do local onde funciona Companhia onde trabalhava sargento assassinado
Na representação protocolada foram destacadas as principais irregularidades encontradas na 3ª CIA/4º BPM. Ela foi pedida pela Amese e o deputado estadual Gilmar Carvalho
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Pedida interdição do local onde funciona Companhia onde trabalhava sargento assassinado

Márlio Damasceno, assessor jurídico da Amese

Na manhã desta sexta-feira, dia 15, a AMESE (Associação dos Militares do Estado de Sergipe), através da seu assessor jurídico, Dr. Márlio Damasceno, em parceria com o deputado estadual Gilmar Carvalho, adentraram com representação junto à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Nossa Senhora da Glória, do Ministério Público Estadual, responsávle pela Curadoria do Controle Externo da Atividade Policial naquele município, que tem à frente o Promotor de Justiça Dr. Alex Maia, solicitando a interdição da 3ª Companhia do 4º Batalhão, face as condições degradantes e insalubres que estão sendo expostos os policiais militares que trabalham na citada unidade militar.

Na representação protocolada foram destacadas as principais irregularidades encontradas na 3ª CIA/4º BPM, quais sejam:

- Prédio extremamente velho de madeira e com buracos na estrutura, cujas divisórias são feitas de material tipo papelão/compensado;

- Local infestado por ratos e morcegos (inclusive com depósito de fezes destes animais), onde até cobra já penetrou pelos buracos na estrutura de madeira do imóvel;

- Diversas janelas velhas e quebradas;

- Vidros das janelas quebrados;

- Alojamento feminino sem banheiro e extremamente apertado; 

- Diversos locais sem iluminação;

- Mobiliário velho;

- Armários velhos e enferrujados;

- Diversos locais com fiações expostas;

- Diversos buracos nas divisórias por toda unidade;

- Banheiros apertados e em situação precária;

- Equipamentos de informática abandonados, pois o telecentro que existia para cursos foi desativado;

- Local sem muro e cerca elétrica, deixando os policiais militares vulneráveis. Só existe um muro na parte da frente da unidade e mesmo assim baixo;

- Uma única parede de alvenaria existente na unidade não foi sequer rebocada e muito menos emassada e pintada;

- Pintura do local totalmente deteriorada.

Foi destacado pelo Dr. Márlio e pelo deputado Gilmar Carvalho, de que os problemas existentes da Companhia de Glória não surgiram agora, visto que já se arrasta por mais de 05 (cinco) anos, sem que providências sejam tomadas por parte do Governo do Estado, da Secretaria de Segurança Pública e por parte do Comando da Polícia Militar do Estado de Sergipe, sendo imperiosa a interdição da unidade militar, que está colocando em risco a vida e a saúde dos PMs que lá trabalham.

Junto com a representação foram anexadas fotos e vídeo que mostram as condições degratantes e insalubres da 3ª CIA/4º BPM.

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