CAMINHO
Por Ascom | 29 de Mar de 2018, 06h55
Albano Franco defende privatização da Fafen
\"O simples fechamento é desastroso para a economia de Sergipe, Bahia e Paraná\", diz o ex-governador
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Albano Franco defende privatização da Fafen

Albano: caminho é a privatização

O ex- governador Albano Franco defende que se a Petrobras quer mesmo sair do negócio de fertilizantes, ao invés de fechar as unidades da FAFEN deve prepará-las para a privatização. É que o simples fechamento, além de desastroso para a economia de Sergipe, Bahia e Paraná, não é recomendável para o Brasil que sendo um país essencialmente agrícola, passará a importar 100% dos fertilizantes que utiliza na agricultura.

Esses foram alguns dos argumentos expostos por ele, que como representante da Federação das Indústrias de Sergipe, participou da reunião, na última terça-feira, na Câmara dos Deputados, em Brasília, com o presidente da Petrobras, Pedro Parente e as lideranças administrativas e políticas de Sergipe e da Bahia. O encontro promovido pelos governadores dos dois estados e dos membros das bancadas federais, coordenadas pelo deputado André Moura, discutiu alternativas para frear o processo anunciado pela Petrobras de desativação das unidades da FAFEN.

Albano disse que não saiu da reunião tranquilo, mas, esperançoso de que com a unidade das classes políticas e das demais lideranças, notadamente de Sergipe e da Bahia, será possível construir alternativas para a reversão da decisão da Petrobrás. Ele lembrou a importância histórica da FAFEN para Sergipe, ressaltando que foi a sua presença que transformou em Sergipe, a região onde está instalada, em pólo produtor de fertilizantes e viabilizou também a implantação da antiga Petromisa para exploração do potássio

Outro ponto destacado pelo ex-governador Albano Franco é que a implantação, no Governo Augusto Franco, da Adutora do São Francisco, principal responsável abastecimento de água de Aracaju, foi decorrente da presença da antiga Nitrofértil em Laranjeiras. É que a indústria precisava de água e a Petrobras participou com cerca de 40% do custo da adutora. Hoje, disse Albano, a FAFEN é o principal cliente da DESO e o seu fechamento vai impactar negativamente também para a maior companhia de abastecimento de água de Sergipe.

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