CENÁRIO
Por Assessoria do Mandato | 05 de Out de 2017, 10h04
Ana Lúcia avalia política de educação de São Cristóvão
Ana Lúcia destacou que o atual prefeito, Marcos Cardoso, está em constante diálogo com a categoria
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Ana Lúcia avalia política de educação de São Cristóvão

Deputado Ana Lúcia Menezes

Em seu pronunciamento na manhã desta quarta-feira, 04, a deputada estadual Ana Lúcia apresentou uma profunda análise da situação da educação em São Cristóvão, município que vem sofrendo ao longo dos anos com os administradores públicos.

Ana Lúcia destacou que o atual prefeito, Marcos Cardoso, está em constante diálogo com a categoria para tentar minimizar as atrocidades cometidas contra os professores e professoras durante a gestão anterior, comandada por Armando Batalha. Ela lembrou que já no primeiro mês de gestão de Rivanda Farias, esposa de Armando, foi cortada 50% da remuneração dos professores, que até hoje não conseguiram recuperar as perdas salariais.

“O que os professores querem é o apoio desta casa para continuar o diálogo com o prefeito Marcos a fim de que possamos chegar a um denominador comum: o aumento do piso, chegando ao valor do ano 2017; a valorização do nosso trabalho em sala de aula, que é a regência; e o restabelecimento da titulação”, destacou.

Perdas e Piso

A deputada apresentou os alarmantes dados que retomam o histórico do piso salarial no município. Os números mostram que a partir de 2013, começa o martírio da desestruturação da carreira dos professores.

“Olhe a perda que têm dos professores de São Cristóvão: Um mestre final de carreira, com 25 anos de trabalho, tem uma perda acumulada de mais de 92 mil reais. Um professor médio no fim de carreira tem uma perda de mais de 60 mil reais”, lamentou com indignação. 

Regência

Outra aberração da gestão de Armando Batalha foi o corte dos 25% de acréscimo referente à Regência de Classe, previsto na legislação. Em seu lugar, Batalha concedeu apenas 1% de acréscimo para os professores que estão em sala-de-aula.

Diante desta grave irregularidade, os professores e professoras ingressaram na justiça pedindo o retorno da regência. A categoria tenta neste momento negociar com o atual gestor para superar este problema antes do processo judicial ser encerrado.

Situação atual

Além de ter feito um estudo profundo com o SINTESE sobre a situação atual, o prefeito atual aumentou os salários de acordo com o reajuste previsto pelo MEC para 2017 (7,64%) e o fez em toda a carreira, preservando as progressões horizontal e vertical da carreira do magistério.

Porém, o cálculo foi feito sobre o valor do piso de 2010, e portanto não foi possível fazer a recuperação da carreira. “Neste sentido, há uma defasagem na centralidade do que os professores querem, que é o piso salarial. Mas o prefeito está aberto ao diálogo para negociar”, destacou Ana Lúcia.

“Fica aqui não só o nosso registro, mas acima de tudo o apelo para que na próxima semana o prefeito Marcos possa novamente receber o SINTESE acompanhado por mim enquanto parlamentar. Estou pedindo pelo meu mandato e tenho certeza que ele vai nos receber. Precisamos restabelecer o que a população de São Cristóvão merece”, finalizou Ana Lúcia.

Por Assessoria Parlamentar

Foto: Jadilson Simões

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