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Por | 12 de Jan de 2021, 10h59
Coletivo Resistência e Luta defende Vacina para todos
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Coletivo Resistência e Luta defende Vacina para todos

Coletivo entende que saúde é direito de todos

O Brasil enfrenta a segunda onda da pandemia da Covid-19, que já vitimou mais de 203.617 mil brasileiros e registrou 8.133.833 casos, segundo os dados divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa. Em Sergipe, desde o início da pandemia, já foram registrados 123.836 casos e 2.585 óbitos, e está entre os estados em que mais cresce o contágio do Covid-19.

Mesmo diante desse cenário o Governo Bolsonaro não apresentou um política de vacinação em massa da população brasileira.O plano apresentado pelo Governo é de imunização de grupos prioritários, prevê a aquisição emergencial de 8 milhões de doses das vacinas Coronavac e Astrazenca, não informa quando iniciará a vacinação e aguarda a Anvisa liberar o uso das vacinas produzidas pela Fiocruz e o Instituto Butantan

Já em Sergipe o Governo Belivaldo informou que o Estado está preparado para iniciar a vacinação aos grupos prioritários quando o Ministério da Saúde liberar a vacina. E que assinou um memorando com o Instituto Butantan para aquisição de 600 mil doses. Evidentemente, a política dos Governos Bolsonaro e Belivaldo se mostra ineficaz para assegurar ao povo brasileiro e sergipano a imunização ao coronavírus. 

O enfrentamento e superação do Covid-19 exige do Estado medidas urgentes que assegurem a vacinação em massa da população, garantindo: 1) o acesso ao atendimento de saúde em todo o sistema e serviços ofertados na rede de atenção básica, média e alta complexidade, implicando na viabilização de consultas, medicação, testes, vacina, leitos de enfermagem, de UTI e respiradores; 2) ações mais ativas de distanciamento social a fim de controlar o avanço do contágio do vírus no país; 3) garantir política de Assistência Social à população no enfrentamento as diversas vulnerabilidades e violações de direitos intensificadas na pandemia; 4) política de transferência de renda para os/as trabalhadores/as por meio de uma Renda Básica; 5) proteção financeira aos setores da economia através, por exemplo, de crédito para os microempreendedores.

Nos últimos 50 anos o Serviço Social brasileiro vem construindo um Projeto Ético Político Profissional que tem como marcos legais a Lei de Regulamentação da Profissão, o Código de Ética da/o Assistente Social e as Diretrizes Curriculares que contêm princípios, artigos, normas e procedimentos que normatizam a formação e o exercício profissional em uma direção política que fortalece e consolida o compromisso com a classe trabalhadora e a defesa da universalização dos direitos sociais.

O Coletivo de Assistentes Sociais Resistência e Luta reafirmando o seu compromisso com os princípios éticos do projeto profissional defende a oferta e o acesso à vacina da Covid-19 a todas/os trabalhadoras/es, á/aos imigrantes e refugiadas/os com vista a assegurar a vida de toda a população! 

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