Esta quinta-fera, 16, deve ser marcado pela votação da Comissão Especial e também no Plenário da Câmara Federal da Proposta de Emenda à Constituição 32, a conhecida reforma administrativa, proposta pelo Governo Federal. O deputado Fábio Henrique, PDT/SE, que é membro da Comissão, declarou ser contra a PEC 32 por considerar um ataque ao serviço público.
“Entendo que o texto do relator deputado Arthur Maia, DEM/BA, melhorou muito, mas continuou votando contra por entender que o serviço público deve ser sempre prestigiado, profissionalizado. Não se pode penalizar a todos os servidores por comportamento de alguns poucos”, declarou o deputado sergipano.
Fábio Henrique citou como exemplos do que essa reforma possibilita: “A criação de contratos temporários de até seis anos, ou seja, o prefeito não fará concurso público para ter contratos de forma precária. E ainda permite a terceirização de atividades como a Educação e a Saúde, que quer dizer permitir as privatizações dessas áreas”, detalhou.
“Não é acabando com o serviço público, dando aos políticos o direito de nomeação e de demissão ao bel prazer, que iremos ter a melhoria do serviço público. Lembrem-se do profissional da saúde que aplicou a vacina da Covid, o policial que está lhe defendendo nas ruas, os professores que estão dando aula para o seu filho são servidores públicos e merecem o nosso respeito. O servidor público não é culpado pelos problemas do Brasil”, declarou o deputado Fábio Henrique.