Política & Negócios
Por Ascom | 15 de Set de 2020, 15h23
João Daniel aciona MPF contra omissão do Governo Federal que levou à carestia dos alimentos
Falta de política pode levar a um quadro muito maior de fome, alerta deputado
Compartilhar
João Daniel aciona MPF contra omissão do Governo Federal que levou à carestia dos alimentos

João Daniel: luta contra o flagelo da fome, da desnutrição e de doenças

O deputado federal João Daniel, PT, coordenador do Núcleo Agrário da bancada do PT na Câmara, e parlamentares do Colegiado, além do líder do PT na Câmara, deputado Enio Verri, encaminharam representação ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para que sejam investigadas e adotadas providências sobre as condutas de omissão do presidente Jair Bolsonaro e seus ministros da Agricultura e Economia Tereza Cristina e Paulo Guedes, respectivamente, que estão causando prejuízos e danos às cidadãs e cidadãos brasileiros, que hoje sofrem os efeitos danosos da carestia de alimentos, que podem levar a um quadro muito maior de fome.

Em meio à pandemia sanitária da Covid-19, com o drama do desemprego que cresce em proporções avassaladoras, com a perda significativa de renda e com a insensibilidade governamental em relação a todos esses problemas que vitimam, principalmente, a parcela da sociedade mais vulnerável, o governo lava às mãos diante desse quadro grave de aumento dos preços do arroz, do feijão, do óleo de soja, entre outros produtos da cesta básica do brasileiro, em benefício dos grandes produtores.

“Com certeza, os vultosos aumentos nos preços de produtos básicos da alimentação da grande maioria do nosso povo estão trazendo de volta, para uns, e, agravando para outros, o flagelo da fome, da desnutrição e de doenças”, observou o deputado.

João Daniel ressalta que fica clara a opção dos grandes produtores em vender esses produtos no mercado externo (commodities agropecuárias), em detrimento do abastecimento e segurança alimentar da população brasileira e o governo acha que isso é normal e esquece do básico, que seria a formação de estoques públicos de alimentos, reguladores de preços, ao invés de estar financiando silos para estocagem e posterior exportação de produtos que fazem falta na mesa do brasileiros. “Esta é uma política agrícola de exclusão em relação ao mercado interno, que visa tão somente resultados financeiros e que se omite, constitucional e legalmente, em assegurar minimamente, que os alimentos produzidos no país abasteçam, dentro de balizas econômicas e financeiras razoáveis, o mercado interno”, destaca.

A representação foi assinada também pelos deputados Ênio Verri (PR), Nilto Tatto (SP), Beto Faro (PA), Valmir Assunção (BA), Marcon (RS), Frei Anastácio  (PB), Padre João (MG), Bohn Gass (RS), Rogério Correia (MG), Pedro Uczai (SC), Célio Moura (TO), Carlos Veras (PE), Natália Bonavides (RN), Patrus Ananias (MG), Airton Faleiro (PA), Afonso Florence (BA), Zé Neto (BA) e Zé Carlos (MA).

Deixe seu Comentário

*Campos obrigatórios.