ESTADO E MUNICÍPIO
Por Ascom | 20 de Out de 2017, 11h16
Má gestão na saúde é tema de discurso do vereador Lucas Aribé
“É com muito esforço que o cidadão paga seus impostos e em troca pretende ter um serviço com qualidade\", destaca
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Má gestão na saúde é tema de discurso do vereador Lucas Aribé

Vereador Lucas Aribé

A má gestão na saúde pública nas esferas estadual e municipal foi tema do pronunciamento do vereador Lucas Aribé (PSB) na manhã desta quinta-feira, 19, durante o Grande Expediente da Câmara Municipal de Aracaju (CMA).

O parlamentar inicia seu discurso falando que a saúde é uma das principais áreas para a população e devido à má gestão da coisa pública são acompanhados diversos problemas, dificuldades e demonstrações de desrespeito. “É com muito esforço que o cidadão paga seus impostos e em troca pretende ter um serviço com qualidade, eficácia e eficiência para que não precise pagar um plano de saúde que é um preço absurdo”, aponta.

Lucas continua questionando por que as pessoas que tem uma condição financeira melhor pagam planos particulares? “Porque se precisassem do serviço público não seriam bem atendidas, não é por questão profissional não. Falamos das más condições de trabalho, da remuneração indigna, da falta de insumos e medicamentos e ainda dos problemas de infraestrutura, além de algo que atrapalha e irrita que é a politicagem interferindo na saúde. Isso está causando para a sociedade aracajuana e sergipana um prejuízo sem tamanho”, denuncia.

De acordo com Lucas, a Prefeitura e o Estado estão com dificuldade de manter a saúde em boas condições e estão lutando por emendas parlamentares. “Quantas delas vem para o Estado e Aracaju e estão sendo pretendidas pelos nossos gestores para solucionar o caos da saúde? Afirmo que não vai adiantar a vinda dessas emendas se o dinheiro não for bem aplicado. Assistimos essa péssima eleição de prioridades, deixando hospitais fecharem, parando os regionais, diminuindo a produtividade dos equipamentos públicos de saúde”, afirma.

Aribé diz sem medo que não adianta vir qualquer recurso se o dinheiro continuar sendo mal aplicado. “Pode vir R$ 1 bilhão que não vai resolver o problema nem em Aracaju e nem em Sergipe porque estamos acompanhando atos administrativos que vão na contramão do que se chama de economia e planejamento”, mostra.

“Acompanhei na imprensa o depoimento de um motorista da prefeitura de Aracaju dizendo que recebe seu salário de R$ 1 mil reais e denuncia que a saúde de Aracaju é uma farra de cargos comissionados e existe gente ganhando de R$ 4 a 5 mil reais. Parte desse dinheiro poderia estar sendo utilizada para compra de remédio, para melhorar a estrutura das Unidades de Saúde. Isso vale para o Estado que está alugando locais estupidamente caros para o bolso da gente, em detrimento de fortalecer os hospitais e a saúde de um modo geral”, finaliza.

Foto: César de Oliveira

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